ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS DESCUIDARAM DO MEIO-AMBIENTE

 

Os canais que em períodos abundantes escorriam para os tradicionais riachos que desaguam em diversos mananciais hídricos (açudes, lagos, barragens, poços, barreiros, lagoas, represas) do território triunfense, vêm sofrendo bastante desde o princípio da desordenada organização da cidade, quando resolveram aterrar vários desses pontos para construção de moradias.

Absurdos esses que nunca -  nas administrações "responsáveis" da Prefeitura Municipal de Triunfo -  deveriam ter sido aprovadas, deixando de levar em conta o impacto ambiental e futuro desenvolvimento urbano. Precisa-se rever a estrutura e ouvir todos os atores que podem colaborar, não apenas liberando verbas de compensação, mas projetos que revertam o quadro enquanto não é tarde demais...

O pior de tudo é que nos dias atuais, sem nada temer, continuam destruindo os recursos naturais em busca da edificação de muitas outras variadas construções residenciais e empresariais. Produzem dinheiro, alavancando a economia , mas esquecem de preservar a natureza como se nada isso importasse ou não  houvesse mais adiante retorno. O momento atual  são reflexos claros.

Esses exemplos puderam ser constatados ultimamente pela castigante estiagem  - que dura quase três anos - pelo resultado obtido ao longo do tempo, sempre ignorando os seres vivos racionais e irracionais, portanto o ecossistema e a  qualidade de vida dos moradores ficaram comprometidos, ameaçados e trouxeram visíveis transtornos para  a população triunfense em geral, quase gerando um caos.

Portaram-se como gestores omissos, sem dar a mínima importância aos procedimentos, que sejam positivos ou negativos dos moradores, falharam em relação a fiscalização, que causa a indisciplina, principalmente por não manter a regularidade nas ações, terminando por atingir agricultores e pescadores e toda população pela falta de planejamento e de projetos que preservem o meio ambiente.