No
dia 08 de abril de 1964, nasceu essa criança, que viveu num ambiente
de muita harmonia na simplicidade de uma família feliz. Fez muitos
amigos e deixou um vazio muito grande na poesia regional. Estou
falando do meu amigo/irmão o saudoso Zé Kitut, que nos deixou de
forma tão precoce.
Não
cabe tristeza, porque ele sempre foi motivo de alegria. É inevitável
a saudade e a emoção. A poesia nunca mais parou de chorar.Continua vivo nos corações de seus amigos.
Parabéns poeta. Um dia nos encontraremos. ( Toinho de Triunfo)
POETA TRIUNFENSE ZÉ KITUT |
Zé Kitut com Maninho e Vaninha e Expedita Pimenta, sua tia.
|
Zé
kitut numa brincadeira noite de São João no sítio.
Pra ele o importante era deixar as pessoas ao seu redor felizes. Um animador nato |
CAMPANHA: ZÉ KITUT PATRIMÔNIO IMATERIAL DA CULTURA TRIUNFENSE.IDÉIA DO MEU AMIGO Cristóvão Montalvão JÁ SOLICITADA A UM VEREADOR. ACHO QUE FAZ TEMPO. E AÍ CÂMARA MUNICIPAL ALGUÉM SE MANIFESTA. HOJE 08/04/2014 SE O POETA ZÉ KITUT FOSSE VIVO ESTARIA COMPLETANDO 50 ANOS. E ESSA IDÉIA QUE TAL VCS ABRAÇAREM COM UM CARINHO ESPECIAL
ResponderExcluirVamos ver se vai desencalhar, pois as coisas aqui vcs sabem como são parece caranguejo...
ResponderExcluirExpedita saudades!!!!
ExcluirMinha amiga, acho que já deu pra perceber nas minhas publicações que sou um defensor árduo da manutenção do patrimônio material e imaterial de triunfo. Não conheci este poeta porque sai de triunfo muito cêdo, mas independentemente disso, acho que a cultura deve ser preservada e mantida viva na memória de todos os triunfenses. Se depender de mim, a proposta de se criar uma lei tornando-o patrimônio imaterial de Triunfo, darei minha contribuição
ExcluirÓtima ideia!
ResponderExcluirHomenagem muito merecida!!
ExcluirBoa
ResponderExcluirSAUDADES DO TEMPO QUE FAZÍAMOS PARÓDIAS EM TEMPO DE POLITICA, COM UM HUMOR SARCÁSTICO E MUITO INTELIGENTE, BELA HOMENAGEM, ELE MERECE.
ResponderExcluirNa qualidade de triunfense e irmã de Zé Kitut, acho ótima a ideia. Ele merece. Por gentileza, Carlos Ferraz, mantenha-me informada. Obrigada. Suzi
ResponderExcluirOi pessoal também sou de Triunfo, escrevo também e gostaria muito de ter conhecido esse meu conterraneo.
ResponderExcluirCarlos, onde eu posso encontrar os versos do nobre colega?
Um abraçon a todos e em especial a familia do Zé.
Uma pequena homenagem ao colega que não conheci, um abraço poeta onde estiver.
ResponderExcluirRecordações de Agosto
É agosto e os moinhos dos engenhos me trazem o adocicado cantar litúrgico das antigas senzalas, ainda sinto no céu da boca o sabor do mel da moagem passada e o frio crucial que desce dos morros cobertos pelos canaviais.
Agosto das chuvas torrenciais que faziam o açude transbordar pelo sangrador mais de meio metro, alterando a rotina da cidade e do campo e antigamente encorajando o escravo fujão na calada da noite fria já que os senhores dormiam em cima de camas de tostões e contos de réis.
Trazia ainda uns dias ameno de sol amarelado e me atiçava as lembranças dos compromissos de fim de tarde assumidos nas reuniões na praça "do vai não volta", conhecida também como praça da Escola Rui Barbosa, e os passeios de gangorras no parque armado em frente a mátris Nossa Senhora das Dores, o tropear da burrarada com seus cambitos carregados de cana sem falar na algazarra da molecada na bagaceira.
Meus agostos de lembranças sazonais estão prenhes como os tachos de mel dos engenhos, com a alma adoçada de alfenim e garapa azeda com essência de cravo e laranja.
É na liturgia dos engenhos sob as constelações de estrelas e fogo-fátuos depois da queima da palha no canavial que se reunião todos para comemorar mais um dia de labuta com café, cachaça e viola.
Era o frio renitente de agosto que me empurrava mais cedo da praça de preferência para a casa do meu padrinho pra a beira do fogão a lenha.
Também nas noites estreladas sentar no paredão do açude e ficar fascinado com com o bailado da lua nas águas límpidas enquanto não desligavam o velho motor a diesel que roncava na esquina da rua por trás do cinema, era em agosto que juntava a cabrueira de meninos para contar historias na calçada de Seu Boinha e onde nasciam a maioria dos apelidos da molecada.
texto do livro de Crônicas Poemas e Causos (inédito)
Fernando Campos Alencar
Enviado por Fernando Campos Alencar em 27/08/2012
Código do texto: T3852024
Classificação de conteúdo: seguro