domingo, 13 de julho de 2014

É TETRA, ALEMANHA BATE A ARGENTINA NA PRORROGAÇÃO

 
 
 
Uma vitória na prancheta! Ganhou a organização, o planejamento, o trabalho de 14 anos para a reestruturação de seu futebol. A Alemanha não deixou a Argentina ganhar a Copa no Brasil e, na prorrogação, consolidou a história que já havia feito nos 7 a 1 aplicados na semifinal - a seleção de Scolari já sabia, e agora o mundo se rende aos alemães.
 
O gol único saiu aos 7 minutos da segunda etapa do tempo extra e foi marcado pelo menino Götze, de 22 anos. Com o título, os alemães entram no seleto grupo de tetracampeões, ao lado da Itália. E depois dos mesmos 24 anos que a Azzurra havia demorado para conquistar esse quarto caneco, em 2006. O Brasil também tinha ficado 24 anos sem ganhar, no período de 1970 a 1994, ano do tetra.
 
Quando passou vergonha na Eurocopa de 2000, com uma campanha pífia, a Alemanha sabia que precisava mudar seu futebol. E o trabalho de longo prazo dá o resultado que o país tanto esperava: a Alemanha joga bonito, gosta da bola, tem garotos extremamente talentosos, como o próprio Götze, e mais do que tudo: é tetracampeã do mundo!

 
A glória alemã veio depois de anos e anos de frustrações. Em 1994, com base na geração campeã na Itália, quatro anos antes, a equipe caiu nas quartas de final para a surpreendente Bulgária, liderada em campo por Hristo Stoichkov. O placar de 2 a 1 frustrou um time experiente, liderado por Lothar Matthaus e Jürgen Klinsmann.
 
Quatro anos depois, na França, mais uma surpresa barrou a Alemanha, repleta de veteranos - incluindo Matthaus e Klinsmann. A Croácia eliminou a equipe germânica com uma acachapante vitória por 3 a 0.
 
Na Coreia do Sul e Japão, com um time renovado, a Alemanha chegou à decisão. Entretanto, sem destaque Michael Ballack - suspenso em virtude de um cartão amarelo na semifinal -, a seleção comandada Rudi Voller perdeu para o Brasil por 2 a 0, com dois gols de Ronaldo.
 
Brasil, 1970 e 1994. Itália, 1982 e 2006. Alemanha, 1990 e 2014. Vinte quatro anos de espera para brasileiros, italianos e, depois deste domingo, alemães. Como um carma, o terceiro tetracampeão mundial de futebol esperou 24 anos para levantar a taça da Copa do Mundo pela quarta vez.
 
A glória alemã veio depois de anos e anos de frustrações. Em 1994, com base na geração campeã na Itália, quatro anos antes, a equipe caiu nas quartas de final para a surpreendente Bulgária, liderada em campo por Hristo Stoichkov. O placar de 2 a 1 frustrou um time experiente, liderado por Lothar Matthaus e Jürgen Klinsmann.
 
Quatro anos depois, na França, mais uma surpresa barrou a Alemanha, repleta de veteranos - incluindo Matthaus e Klinsmann. A Croácia eliminou a equipe germânica com uma acachapante vitória por 3 a 0.
 
Na Coreia do Sul e Japão, com um time renovado, a Alemanha chegou à decisão. Entretanto, sem destaque Michael Ballack - suspenso em virtude de um cartão amarelo na semifinal -, a seleção comandada Rudi Voller perdeu para o Brasil por 2 a 0, com dois gols de Ronaldo.
 
A chance da redenção veio em 2006, com o melhor cenário possível: a Copa na própria Alemanha. Apresentando ao mundo jovens como Lahm e Schweinsteiger - agora consagrados com o título deste domingo - e um futebol envolvente, a equipe germânica parou na semifinal diante da Itália; vitória da ‘Azzurra' por 2 a 0, na prorrogação.
 
O futebol objetivo e de categoria evoluiu para 2010, na África do Sul. Carregando o fardo de forte candidato ao título, o time alemão parou novamente na semifinal, diante do maior algoz desta geração: a Espanha. O jogo do ‘tiki-taka' impediu a glória germânica na decisão da Euro 2008 e também no Mundial, em jogo no qual Puyol, de cabeça, decidiu.
 
Na última oportunidade desta geração de Lahm, Schweinsteiger e Klose - agora o maior artilheiro da história das Copas com 16 gols -, fora o histórico favorável dos 24 anos entre o tri e o tetra de Brasil e Itália, a Alemanha mostrou uma evolução ainda maior; influência do Bayern de Munique de Pep Guardiola.
 
Para manter a tradição dos 24 anos, a vitória por 1 a 0 no Maracanã, com gol de um jogador que sequer era nascido no último título alemão. Mario Gotze (1992) reescreveu a história de uma geração marcada pelos fracassos. Duas décadas e quatro anos depois, a Alemanha voltou ao topo.
 
 
Fonte: MSN/Estadão

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