De repente, o aparato policial do Brasil começou a funcionar a todo o vapor, ora detendo suspeitos de ações dos vandalismos do ano passado até aqui, ora indo à busca dos marginais tidos como braços da facção criminosa instalada nos diversos presídios.
Antes disso, consta que houve uma operação, digamos sanitária, para esconder ou exportar um enorme número de mendigos vagantes pelas cidades do Rio e de São Paulo, com o objetivo de “aperfeiçoar” o visual durante a Copa do Mundo.
A atuação que agora se verifica bem que poderia ser confundida como o resultado do zelo governamental com a preservação paz e segurança social daquelas cidades. Desconfio, porém, que apesar da presença desse viés, a coisa não é só isso.
Fico com a impressão de que, com o fracasso do timinho, o terreno ficou fértil para a retomada dos latentes movimentos antes verificados, ainda mais nos dias das finais da competição.
Além disso, a realização da cúpula dos BRICS, com a reunião de grande número de governantes internacionais em nossas terras a partir das finais da Copa e durante a semana seguinte, deve haver fortalecido o sinal de alerta do aparato policial para o aperto do cerco a manifestantes potenciais e criminosos profissionais.
Tudo é muito compreensível. Sê-lo-ia ainda mais se esses movimentos protetivos não estivessem restritos a ocasiões de festividades esportivas ou do recebimento de visitantes que nem sempre são ilustres.
A população e muitos empresários, especialmente das grandes cidades, ainda se encontram aturdidos e amedrontados com as ações baderneiras recentes e com o prende e solta dos bandidos responsáveis pelos danos.
Seria bom, então, que a ação preventiva fosse permanente e não apenas nos eventos de holofotes.
Por: LUIZ SAUL PEREIRA
Acho que o policiamento deve ser reforçado em definitivo, precisa-se investir na segurança de verdade, ninguém suporta mais essa bandidagem livre e solta sem qualquer punição.
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