segunda-feira, 18 de agosto de 2014

NO DIA SEGUINTE: ADMIRADORES DE EDUARDO CAMPOS VISITAM O TÚMULO

 Bombeiro aposentado Severino de Santana, 74, foi um dos que se emocionaram ao homenagear Eduardo / Foto: Amanda Miranda/Especial para o NE10
 Ainda incrédulos diante do acidente aéreo que tirou a vida do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) na semana passada, admiradores do socialista estiveram, na manhã desta segunda-feira (18), um dia após o seu sepultamento, no Cemitério de Santo Amaro, no Centro do Recife, para visitar o túmulo dele e prestar homenagens.

A movimentação nesta manhã era mais tranquila que o da noite de domingo (17), quando milhares de pernambucanos acompanharam o cortejo que saiu do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, onde Eduardo foi velado com dois dos seus assessores, o jornalista Carlos Percol e o fotógrafo Alexandre Severo. Pouco antes das 11h, deram as mãos em volta do túmulo, fizeram orações e aplaudiram o ex-governador.


Foi para fugir do tumulto que a aposentada Severina Alves da Silva, 68 anos, deixou para ir ao cemitério nesta segunda-feira. Com um adesivo da campanha de Campos à presidência colado do lado esquerdo da blusa que vestia, disse querer homenagear o ex-governador, mas também representar a filha dela, a gestora hospitalar Agda Estevão, 48, grande admiradora do político. "Ele era um homem muito bom", disse para a mãe em ligação colocada no viva voz.
Charles Xavier mostrava vídeo do dia em que conheceu ex-governador na Macaxeira
Charles Xavier mostrava vídeo do dia em que conheceu ex-governador na MacaxeiraFoto: Amanda Miranda/Especial para o NE10
O vigilante Charles Xavier, 39, mostrava aos presentes um vídeo de um dia em que Eduardo Campos, ainda governador, estava no bairro da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, onde mora. "Gostava do governo dele. Ele fez os hospitais que prometeu, as escolas de tempo integral", disse, citando duas ações muito citadas pelo socialista durante a campanha. Charles não pode ir ao enterro nesse domingo por estar trabalhando.

Vindo de Petrolândia, no Sertão, ainda na noite desse sábado (16), quando os restos mortais de Eduardo chegaram à Base Aérea do Recife, Carlos Henrique, 26 anos, acompanhante de pacientes que têm que vir do interior para a capital para tratamento, lamenta não ter podido abraçar a esposa de Eduardo Campos, Dona Renata. "O que ele fez por Pernambuco continua na História. Ele deixou sementes nos seus projetos", disse.







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