quinta-feira, 21 de agosto de 2014

PSB DISCUTE SAÍDA DE CARLOS SIQUEIRA COM A REDE E ALIADOS

 Secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira decidiu abandonar a coordenação da campanha de Marina Silva à Presidência da República
 SÃO PAULO - O presidente do PSB, Roberto Amaral, representantes da Rede e de partidos da coligação presidencial de Marina Silva estão reunidos neste quinta-feira, 21, em Brasília para discutir os desdobramentos da crise instalada após a saída de Carlos Siqueira, secretário-geral do PSB, da coordenação da campanha. Os aliados de Marina falam em mal-entendido, negam disputa por cargos na campanha e dizem que a própria candidata tentou demover Siqueira da ideia. 
"A reação dele é extra o fato. Foi uma reação muito emocional. Ainda acreditamos poder recuperá-lo", comentou o novo coordenador adjunto da campanha, o deputado licenciado Walter Feldman (PSB-SP).
Bazileu, que até então era adjunto de Siqueira na coordenação geral e agora trabalhará no comitê financeiro, contou que Siqueira se sentiu desprestigiado pelo fato de não ter sido indicado diretamente por Marina para permanecer na função. Enquanto Feldman afirma que algumas pessoas ainda estão tentando dissuadi-lo, Bazileu acha que não é mais possível reverter a situação porque Siqueira "elevou o tom de ontem para hoje" e que a substituição do secretário-geral do partido é prerrogativa do PSB. "É uma perda grande porque ele é capaz e estava envolvido no processo", declarou Bazileu. 
Ao chegar nesta manhã na sede do PSB, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, foi surpreendido pela notícia. "Ele deve ter tido suas razões. Respeito muito ele. É lamentável", disse. Freire não acredita que novas "discordâncias" surjam a partir de agora. "Vamos em frente"
 ALIADO DE MARINA COMENTA SAÍDA DE CARLOS SIQUEIRA
Aliados de Marina Silva consideram que a saída de Carlos Siqueira da coordenação-geral da campanha presidencial do PSB foi uma reação isolada e definem o episódio como um mal-entendido. Marina está reunida com Siqueira neste momento na sede do partido em Brasília. 
Os aliados de Marina dizem que na reunião dessa quarta-feira (20) a candidata indicou os nomes da Rede que gostaria que estivessem na coordenação e sugeriu que Siqueira permanecesse no posto, mas enfatizou que sua permanência dependia da decisão do PSB. A declaração de Marina foi entendida por Siqueira como uma destituição em sinal de desconfiança da nova candidata da legenda. "Ele foi o único que entendeu dessa maneira", disse Neca Setúbal, da coordenação do programa de governo.

Marina chegou a ter uma conversa em separado com Siqueira e seus aliados concluíram que a situação havia sido contornada, uma vez que Marina pediu desculpas. O desentendimento chegou a ser comunicado à reunião da Executiva - que acontecia na sede do partido, em paralelo ao encontro no Instituto João Mangabeira - mas os dirigentes avaliaram que a reação de Siqueira não correspondia aos fatos. Segundo assessores, a presidenciável passou a noite em claro preocupada com os desdobramentos da situação.

Na avaliação dos marineiros, Siqueira ainda está abalado com a morte de Campos. Eles contam que Marina e Siqueira tinham uma relação amistosa, e que ela costuma chamá-lo de Carlinhos.


Fonte: MSN/Estadão

2 comentários:

  1. Agora a vez é da Rede....

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  2. Ivan Pinheiro de Lima22 de agosto de 2014 às 08:44

    Muita água ainda vai rolar para o pessoal do PSB poder se acostumar com o estilo Marina Silva. É bronca à vista.....

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