Faz muito tempo que a sabedoria popular aponta sem receio de errar, que: " quem tem saúde, tem tudo". Essa é a mais pura verdade, o povo tem razão total no seu estilo simples de repassar o que deve ser primeira necessidade em sua relação prioritária na escalação de valores. E nada como uma linha de ação responsável chegando para estimular a atuação dos gestores no cuidar da saúde física e mental, prevenir doenças e se comprometer com o tratamento daqueles males já instalados. Afinal, o que não tem cura, muitas vezes tem tratamento. Pelo menos assim nos mostravam aqueles representantes que no século 20 fizeram da saúde a grande plataforma para se distinguir administrações públicas.
Antigamente a Unidade Mista de Saúde Felinto Wanderley, era referência na Região do Pajeú nos serviços de saúde, mesmo dispondo de uma equipe limitada, porém eficiente e comprometida, mantida na chefia o saudoso triunfense, médico Dr. Artur Leal Diniz, experiente nas diversas especialidades e dono de reconhecida inteligência.O mesmo costumava oferecer elevado padrão profissional, acertando quase tudo em termos de diagnósticos, apesar da precariedade da época. Em relação à sua atuação, orientava sempre pacientes portadores das mais diversas patologias, fazerem providenciais exames clínicos e orientava o quanto antes, necessário acompanhamento de colegas na Capital do Estado.
No momento atual, são constantes as críticas de habitantes das mais diferentes classes sociais, relacionadas à frequente ausência dos médicos plantonistas durante seguidos dias da semana, revoltando a todos que necessitam de atendimento. Esse é um quadro típico de atraso, do qual se pode tirar a mais grave de todas as lições: ele nos faz ver um Município que ainda não foi capaz de superar graves deformações estruturais, reproduzindo o que há de pior na expressão de primeiros socorros e desenhando um futuro sombrio para essa geração vitimada pela incompetência e burocracia. Essa falta de profissionais realmente incomoda e expõe a cidade turística que igual a outros municípios, adotam essas atitudes primitivas.
Com frequência são documentadas demonstrações de que a saúde padece em todo o País devido uma absoluta falta de sintonia com sua natureza salvadora e ação transformadora. Por isso, seja qual for a razão arguida pelo poder público local ,é totalmente inaceitável. Daí tira-se uma lição para os próximos anos e os personagens que se apresentam para ocupar os postos de mando em Triunfo; estarão os candidatos conscientes de que precisamos nos superar na matéria de saúde ou, então, sucumbir à reprodução do atraso? Mais: que resposta trazem para desacertos dessa ordem e qual o grau de sintonia que podem mostrar com esse segmento que dispensa exaltações, o médico, pela razão óbvia de que dele depende a formação da vida?