ATENÇÃO "RESPEITÁVEL PÚBLICO!" NOVA DESIGNAÇÃO PARA STF Á VISTA

 

Em qualquer país, a constituição de uma Corte Suprema constitui uma responsabilidade indelegável dos governantes, mirando-se invariavelmente em conceitos, dentre outros, de notório saber, imparcialidade, credibilidade, sobriedade e apartidarismo, mormente pela perspectiva da permanência longeva do titular nas funções. Não se imagina um advogado sem currículo, sem lastro e sem rastro para o exercício de tão eminente magistratura.

Pois no Brasil, neste momento, assiste-se ao falecimento desses conceitos, e o alheamento das responsabilidades governamentais, no particular, quando se intenta articular a designação do Ministro Eduardo Cardozo,  da Justiça – um cargo político - para o Supremo Tribunal Federal. De lembrar que naquelas cadeiras sentaram-se Rezek, Ayres e Joaquim (só para citar alguns recentes).

Não se sabe se dilma/lula quer se livrar do gajo ou oferecer uma compensação pelos “serviços prestados”.A sorte do país é que, talvez pela primeira vez, a conspiração dos vergonhosos e indesejáveis porões políticos podem laborar em favor do Brasil. 

Acontece que durante o mandato, o tal Cardozo entrou em rota de colisão com figurões do PMDB do tipo Sarney, Eunício Oliveira, Edison Lobão e respectivo filho, os quais, magoados com eventuais desabrigamentos de compadrio do Ministro, anunciaram que, na hipótese, de uma indicação, têm prontos os seus torpedos de meia nau na corporação senatorial. 

Ainda recentemente a tentativa de designação do senador Gim Argelo – um notório frequentador de processos judiciais - para Conselheiro do TCU, foi barrada pela reação do respeitável público.

Espera-se agora que a reação desse público citado, nem tão respeitável assim pra mim, faça o mesmo.