sábado, 29 de novembro de 2014

MUNICÍPIO PRECISA INVESTIR NO MARKETING TURÍSTICO

Diante ainda a limitada penetração no mercado, chega-se à conclusão realista brasileira que toda e qualquer localidade considerada destino turístico que pretender crescer e aparecer para adiante dos seus limites geográficos, necessita antes de tudo o básico planejamento estratégico. Após tomar conhecimento desse ponto capaz de consolidar-se no mapa turístico regional, estadual, nacional e internacional, a solução é procurar colocar em prática a sugestão e tentar atrair novos admiradores.

Para que tudo isso aconteça dentro  dos padrões normais com perspectiva de sucesso pleno,  se faz necessário a Secretaria Municipal de Turismo - Setur, junto à Assessoria de Comunicação preparar o quanto antes eficiente Plano de Marketing Turístico, visando padronizar ações de promoção da encantadora e denominada "Oásis do Sertão" Triunfo, a cidade mais alta, mais bela e de melhor clima de Pernambuco, recanto  que encanta todos que lhe visitam, merecedor de algumas modificações básicas. 

O plano  deve subsidiar o setor de marketing para confecção de abrangente campanha, definindo o manual do operador, marcas e todo material utilizado em divulgação, assim pode-se vender melhor o destino, com melhores ferramentas e para o público mais adequado. A garantia de recursos pode ser assegurada pelo Prodetur, uma vez Triunfo encontrar-se entre as 23 localidades  que serão englobadas, a expectativa é que o lançamento seja feito no próximo ano de 2015. 

14 comentários:

  1. Entretanto aqui se faz o oposto, procura-se omitir as belezas da cidade não preservando o patrimônio rico que possui, deixando transparecer um cenário dramático que não combina com turismo.

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    1. Os organizadores da Setur devem lembrar que o município não é um bem exclusivamente deles e poderiam vender Triunfo dentro de um excelente pacote de opções com raridades impecáveis, ainda sem conhecimento do público como a Cachoeira do Grito que o senhor herculano Jr publicou na semana anterior.

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    2. Soube que o Herculano Junior é candidato a vereador nas próximas eleições pelo lado da oposição, é verdade?

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    3. Apoiado pela ala evangélica da cidade

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  2. Sem esquecer as atividades recreativas que estão comprometidas, não permitindo ser repassadas na propaganda como instrumento de lazer da cidade.

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  3. A paisagem da cidade está ameaçada pela falta de arborização no entorno da lagoa que está sendo fortemente impactada pela excessiva poluição vinda dos riachos das ruas e do pátio de ventos.

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    1. A culpa é do eleitorado que não sabe escolher que merece ser o administrador do município e só aponta político corrupto que já tem histórico de trambiqueiro.

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  4. Já está comprovado de que esta administração não tem o compromisso com o turismo local já que em todos os sentidos não há infraestrutura para suportar o turismo. Uma prova disso, logo de frente, vê-se a Unidade Mista Felinto Wanderley que não tem capacidade para receber qualquer atendimento de emergência pois continua faltando médicos plantonistas, falta de equipamentos. Observem que nem mesmo crianças nascem na cidade já há muito tempo. Outro aspecto importante são as estradas que levam o turista a pontos importantes do turismo que estão em péssimo estado além de estarmos com o nosso patrimônio histórico ameaçado com construções indevidas e a derrubada de muitas casas que compõem o casario existente na cidade. Isto já foi demonstrado diversas vezes em várias matérias e nada foi feito em relação a esta prática que já se tornou comum. Outro ponto importante são as grandes festas que a cidade mantinha como São João, Festa do Estudante, Natal, Final de ano, Carnaval dentre outras que foram sucumbidas pelas cidades circunvizinhas que ao contrário desta, continuam a apresentar projetos e conclusão das mesmas e com muita eficiência. Triunfo para ser agradável ao turista precisa ser muito bem administrada principalmente nas questões básicas de estrutura para o turismo já que a atividade rural/agrícola também foi alvo de desprezo durante tantos anos.

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    1. Falou e disse Dr. Terto, é tudo de mal a pior.

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    2. FALTA MÉDICO NO HOSPITAL QUASE TODO SANTO DIA. QUE VERGONHA!!

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  5. O PAPEL DO PREFEITO MUNICIPAL
    A cada quatro anos no Brasil, em um domingo do mês de Outubro, um evento tem se repetido: os brasileiros vão às urnas escolher novos chefes para o poder executivo de seus municípios. Assim como votar para presidente, governador e deputados, eleger um prefeito para o mandato de quatro anos é algo de extrema importância e, ao mesmo tempo, de responsabilidade por parte de cada eleitor, pois o futuro da cidade estará nas mãos de quem vencer.
    Dessa forma, vale a pena refletirmos um pouco sobre as atribuições e funções da figura política do prefeito municipal. A elaboração de políticas públicas para saúde, educação, habitação, entre outros fatores pertinentes ao bem-estar e qualidade de vida dos munícipios estão entre suas ações. Como representante do poder executivo, é o prefeito quem encabeça a administração da cidade, empreendendo a gestão da coisa pública, do controle do erário ao planejamento e concretização de obras, sejam elas em termos de construção civil ou da área social. Logo, pode parecer redundante, mas é preciso frisar a ideia de que o poder executivo é de fato aquele quem executa, coloca em prática um conjunto de intenções do governo, realiza determinada obra, projeto, programa ou política pública. Além disso, cabe ao prefeito não apenas sancionar as leis aprovadas em votação pela câmara, mas tanto vetar quanto elaborar propostas de leis quando achar necessário.
    Contudo, o prefeito não governa sozinho, e por isso depende de apoio político da câmara municipal, assim como de outras esferas governamentais, ou seja, do governo estadual e federal. A ajuda destes dois últimos se dá através de repasses de verbas, convênios e auxílios de toda natureza para a realização de obras e implantação de programas sociais, os quais, principalmente no caso de prefeituras de pequenos municípios, tornam-se fundamentais para o atendimento das demandas locais.
    Quanto ao processo eleitoral, diferentemente das eleições para vereador, aquele que disputa um cargo de prefeito é classificado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como um candidato majoritário, isto é, para a vitória nas urnas, ele deverá obter a maioria absoluta dos votos. Segundo o TSE, caso o município tenha mais de 200 mil eleitores, a decisão do pleito pode vir a ocorrer em dois turnos. Dessa forma, para ser eleito já no primeiro turno, é preciso alcançar a maioria absoluta dos votos válidos, ou seja, mais de 50% na primeira eleição. Se no primeiro turno nenhum candidato atingir esse limite mínimo de votos, é realizado o segundo turno do pleito entre os dois candidatos mais votados, quando será eleito quem tiver a maioria dos votos. Na eventualidade de um segundo turno, os candidatos já derrotados podem ou não manifestar apoio a um dos candidatos que ainda está no pleito, fato que certamente pode influenciar no eleitorado, tornando-se assim um fator decisivo em muitas eleições. Ainda segundo dados do TSE, em 2012, há possibilidade de ocorrer segundo turno em 83 cidades, sendo contabilizados 15.588 candidatos a prefeito que concorrem a 5.568 vagas.
    Dessa forma, dada a importância da figura do prefeito municipal como chefe do poder executivo, o voto consciente enquanto fruto direto da avaliação dos candidatos e coligações é uma arma importantíssima no enfretamento à corrupção, ao desmando, à coisa mal feita e à falta de capacidade administrativa, tão maléficos ao bem da coletividade. Assim, votar sem consciência equivale, em um jogo de futebol, a chutar para o gol sem se preocupar com questões básicas como direção da bola e força do chute. Em muitos casos, pior do que chutar para fora, é marcar um gol contra.

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  6. O PAPEL DO VEREADOR
    Em tempos de eleição, não faltam promessas. No pleito pelos cargos públicos, sejam eles em esfera municipal, estadual ou federal, o apelo e a tentativa do convencimento por meio de promessas é um dos mecanismos mais usados pelos candidatos. E nessa busca pelo voto, pelo apoio, os candidatos podem se perder em meio às promessas de ações impraticáveis, seja pela complexidade do assunto, seja pela própria limitação das atribuições legais daquele cargo almejado. No entanto, no afã pela vitória, não apenas se fala demais, mas se promete absurdos, como se vê nas eleições para vereador a cada quatro anos. Nesse sentido, conhecer as atribuições e verdadeiras funções do cargo legislativo municipal é fundamental não apenas aos que almejam ocupar tais cargos, mas principalmente para os eleitores, os quais munidos de algumas noções facilmente poderão identificar falácias, mentiras e uma sorte de discursos eleitoreiros absolutamente descolados da realidade.

    Mas, o que faz o vereador? Enquanto agente político, ele faz parte do poder legislativo, sendo eleito por meio de eleições diretas e, dessa forma, escolhido pela população para ser seu representante. Esta noção de representante da sociedade está entre as noções mais caras dentre suas funções, pois as demandas sociais, os interesses da coletividade e dos grupos devem ser objeto de análise dos vereadores e de seus assessores na elaboração de projetos de leis, os quais devem ser submetidos ao voto da assembleia (câmara municipal). Dessa forma, são responsáveis pela elaboração, discussão e votação de leis para a municipalidade, propondo-se benfeitorias, obras e serviços para o bem-estar da vida da população em geral. Os vereadores, dentre outras funções, também são responsáveis pela fiscalização das ações tomadas pelo poder executivo, isto é, pelo prefeito, cabendo-lhes a responsabilidade de acompanhar a administração municipal, principalmente no tocante ao cumprimento da lei e da boa aplicação e gestão do erário, ou seja, do dinheiro público.

    Quanto à dinâmica das discussões e votações nas sessões, os vereadores organizam-se entre partidos que são considerados da base do governo (não apenas aquele do qual o prefeito faz parte, mas também outros que aderem ao modelo de governo da atual gestão) e os que são considerados de oposição. Vale dizer que o fato de um vereador ser da oposição não significa que ele sempre se posicionará contra as medidas propostas pelo prefeito ou pelos partidos de base. O contrário também é verdadeiro, uma vez que a base poderá não aprovar alguma medida do poder executivo. O que se espera, pelo menos em tese, é que o posicionamento dos parlamentares sempre seja pautado pelo interesse da coletividade (isto é, pela racionalidade na análise dos projetos), e não apenas em termos partidários, da disputa política.

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  7. O PAPEL DO VEREADOR (CONTINUAÇÃO)

    As características gerais do processo de eleição dos vereadores também devem ser compreendidas. Diferentemente dos candidatos ao cargo executivo de prefeito, os quais são considerados candidatos majoritários, os interessados nos cargos de vereador são candidatos proporcionais. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na eleição para os cargos proporcionais não são eleitos, necessariamente, os candidatos que conseguem obter a maioria dos votos. Depende-se de cálculos específicos, os quocientes eleitoral e partidário, conforme determina o Código Eleitoral brasileiro. O quociente eleitoral trata-se do resultado da divisão do número de votos válidos no pleito (todos os votos contabilizados excluídos brancos e nulos) pelo total de lugares a preencher em cada parlamento, isto é, em cada câmara municipal, no caso de vereadores. Após a realização do quociente eleitoral (número de votos por cadeira do legislativo), calcula-se o quociente partidário, o qual determinará a quantidade de candidatos que cada partido ou coligação terá na câmara. Para este cálculo, divide-se o número de votos que cada partido/coligação obteve pelo quociente eleitoral. Assim, como aponta o TSE, quanto mais votos as legendas conseguirem, maior será o número de cargos destinados a elas. Os cargos devem ser preenchidos pelos candidatos mais votados de partido ou coligação, até o número apontado pelo quociente partidário. Por isso, muitas vezes, estranha-se por que algum candidato com certa notoriedade ou visibilidade mais destacada (muito bem votado) não tenha conseguido se eleger, em detrimento de outro, menos conhecido e menos votado. A resposta poderia estar no fato de que o primeiro (embora mais votado) seria de um partido e coligação que não alcançou o quociente eleitoral, diferentemente do segundo que, por conta de sua coligação, foi “puxado” para dentro, sendo eleito.

    Ainda segundo o TSE, para as eleições do próximo dia 7 de outubro de 2012, registra-se que 449.756 candidatos disputam 57.434 vagas de vereadores disponíveis em todo o Brasil, o que significa que o número de interessados é de quase 8 (oito) vezes o de vagas. Infelizmente, o crescimento do número de candidaturas por todo o Brasil talvez seja um indicador de como muitas pessoas são atraídas à vida política menos por engajamento e conscientização que por interesses escusos e de promoção pessoal. Se por um lado faz parte da realidade brasileira um maior amadurecimento político da sociedade, o fortalecimento da democracia, bem como um processo eleitoral moderno copiado pelo mundo afora (quando pensamos nas urnas eletrônicas), pelo outro, ainda existem indivíduos que veem na política a possibilidade da ascensão econômica e do prestígio social, distanciando-se dos verdadeiros propósitos da vida pública.

    Obviamente, as generalizações são sempre equivocadas e por isso é certo ponderar que existem muitos candidatos sérios e comprometidos. No entanto, a história da política brasileira confirma a existência permanente de políticos de ocasião, oportunistas e de caráter duvidoso. Estes, na ânsia da realização de seu projeto pessoal de carreira política, acabam prometendo até mesmo fazer chover. Daí a necessidade do desenvolvimento de uma consciência política cada vez mais apurada e aguçada, pronta para descartar o voto nestes indivíduos e para confirmar o apoio aos que realmente desejam uma cidade melhor para todos. Por isso, votemos conscientes.

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