Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer por seu país". Retomo a célebre frase de John Kennedy, para refletir sobre o papel que temos para a construção da Nação que queremos. Vemos propagados os direitos que permitem ao cidadão se intitular um ser livre.
Os direitos sociais do
cidadão devem sempre ser respeitados. Mas o conceito e a verdadeira
prática da cidadania reclamam, de igual forma, deveres. O questionamento
é: estamos exercendo o nosso papel de cidadãos? Devemos assumir nosso
papel pelo bem-estar da sociedade e praticar, no dia a dia, a ação
cidadã.
Não apenas os políticos e governantes são responsáveis
por construir uma cidade e país dignos de se viver. De ações individuais
resulta o respeito ao interesse da coletividade. Ao exigir ética e
eficiência na política e na gestão pública, estamos agindo com o mesmo
decoro no trato com o local em que vivemos? Não faz muito sentido
requerer o fim da corrupção na política ou a paz no trânsito, se
colaboramos para a continuidade das "pequenas" corrupções cotidianas ou
banalizamos infrações e desmandos quando na direção de um automóvel.
Aí é onde mora o grande perigo, aceitar e respeitar o direito do cidadão nesta cidade é como urrar de dor com uma unha encravada. Quando se denuncia fatos, a realidade dos fatos, exercendo o direito do cidadão, diversas chacotas de anônimos de vis e cruéis colaboradores da grande corrupção que assola o país como um todo, que vive presente em cada esquina da Cidade de Triunfo, me dá ainda mais ânimo para continuar tentando conscientizar a população dos seus reais direitos, de mostrar que eles possuem direitos constitucionais e que não precisam do anonimato ou medo de desmascarar aqueles que sugam o dinheiro do cidadão sem o mínimo respeito.
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