domingo, 31 de maio de 2015

CIDADE NA ESPERA DE NECESSÁRIAS OBRAS VIÁRIAS - POR CARLOS FERRAZ








A mobilidade na Zona Central de Triunfo tem vivido de constantes promessas nos últimos tempos, mas nada de realizações. As intervenções que poderiam facilitar a circulação na citada região urbana, marcada por um sistema viário estrangulado - principalmente após a realização de obras equivocadas que terminaram por acabar o acesso de importantes vias, a exemplo da Praça Quinze de Novembro (Galeria de Boxes e Bancos na Rua), Avenida José Veríssimo dos Santos ( Academia da Cidade e Monumento do Avião), Praça Carolino Campos ( Calçadão do Lago e Parque de Eventos) .


Analisa-se como solução prática e dinâmica a instalação de acesso com cerca de 50 metros de extensão, iniciando na Avenida Frei Fernando, entre as laterias das propriedades do Convento São Boaventura e Manoel Gastão, passando na Avenida Manoel Paiva dos Santos e sendo concluída no recém-criado loteamento do empresário Adeildo Pereira de Souza. Ação importante que nunca saiu do papel, ou talvez jamais tenha sido imaginada pelos últimos representantes do Poder Executivo, embora conste na Câmara de Vereadores em proposições desde os anos 1980.

Mesmo as intervenções mais simplificadas, que exigem apenas ações de engenharia de tráfego, a prefeitura tenta viabilizá-las, alegando falta de recursos e entraves burocráticos, além  de desapropriação de imóveis, impedindo a realização de importantes avanços.Falta sensibilidade e visão necessária que possibilitem alguns prolongamentos de artérias, pontos fundamentais para aliviar as retenções na Avenida Getúlio Vargas, Rua Manoel Pereira Lima, Praça Carolino Campos,  Rua Olimpio Wanderley, Rua Isaías Lima entre outras partes complicadas.




Não dá para entender a dificuldade na elaboração de um trabalho dessa ordem, quando todos os indicadores já estavam presentes, desde a realidade caótica palpável chamando por modificação urgente e apontando para todas soluções possíveis e necessárias que estabelecem princípios gerais na política de mobilidade urbana. Infelizmente esse trabalho por mais que seja reivindicado através dos informativos locais, jamais conseguiu tomar forma de projeto traçado, o que leva  à estranha impressão de que o município não dispõe de técnicos habilitados para fazer valer a pretensão dos visitantes e moradores.

7 comentários:

  1. Maravilha de matéria...parabéns!

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    1. Marcos Antonio da Silva6 de maio de 2015 às 12:22

      A execução depende de liberação de verbas e não temos mais representantes para correrem atrás delas porque os deputados federais , estaduais e senadores aqui votados foram todos apoiados na troca de muito dinheiro.

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  2. Gostaria que a prefeitura explicasse o motivo de tanta obra sem planejamento prévio nessa cidade.

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  3. Carlos Alberto de Oliveira4 de maio de 2015 às 08:53

    Na verdade as administrações públicas de Triunfo nunca providenciaram o Plano Diretor de Mobilidade, ficando sem recursos federais, agravando ainda mais os problemas de imobilidade. Existem três alternativas que podem justificar: a) descaso; b) omissão; c) falta de compromisso. E todas estão corretas. Lamentável.

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  4. Maria Helena Pereira6 de maio de 2015 às 12:24

    Deveriam investir em um projeto que estimulasse a circulação de bicicletas pelo trecho da beira-açude,

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