O
Congresso Nacional Brasileiro, oficializou em 1965 que todo dia 22 de agosto
seria destinado à comemoração do folclore brasileiro. Foi criado assim o Dia do
Folclore Nacional. Foi uma forma de valorizar as histórias e personagens do
folclore brasileiro.
Comemoração
O Dia 22 de agosto é marcado por
várias comemorações em todo território nacional. Nas escolas e centrou
culturais são realizadas atividades diversas cujo objetivo principal é passar a
diante a riqueza cultural de nosso folclore. Os jovens fazem pesquisas,
trabalhos e apresentações, destacando os contos folclóricos e seus principais
personagens. É o momento de contarmos e ouvirmos as histórias do Saci-Pererê,
Mula-sem-cabeça, Curupira, Boto, Boitatá, etc.
Nesta data, também são valorizadas e praticadas as danças,
brincadeiras e festas folclóricas.
EM TRIUNFO PE
Em Triunfo,depois do contato direto com
integrantes das diferentes comunidades, que realizaram pesquisa
correspondente às principais peças do nosso folclore, ficou evidenciada a
ausência do apoio logístico ou incentivo público. São várias as
reclamações relativas ao setor público e privado, no caso: Prefeitura
Municipal de Triunfo, através da Secretaria de Turismo, Cultura e
Desportos e Associação Comercial do Município de Triunfo ( ACMT) para
grupos ainda existentes que procuram manter as manifestações culturais.
Entre eles estão:
Os
Bacamarteiros
Os
Bacamarteiros - reunião de atiradores de bacamarte, divididos em
batalhões, deflagrando grandes descargas de pólvora seca, acompanhados
de música regional relacionada, num ritual de grande efeito pictórico.
Este folguedo, segundo historiadores locais, inspirado nas batalha da
Guerra do Paraguai, fazia no passado parte somente do ciclo junino, no
entanto passou a figurar nos mais variados eventos. Encontra-se sem
liderança definida.
CAMBINDAS DE TRIUNFO PE
O
Coco de Roda - umbigadas, marcação de ritmo com os pés, agilidade e
música cadenciada são características desse divertido e irreverente
folguedo, também conhecido como "Coco da Praia", que nas festas
triunfenses realizadas nas áreas urbana e rural pelo tradicional grupo
de negros remanescentes da escravatura que habitam os quilombos do
Livramento e das Águas Claras. Atualmente são raras apresentações desses
pares que formam uma grande roda e ao som instrumental se divertem no
Dia da Consciência Negra.
O
Pastoril
O
Pastoril - apresentação que tem como centro o nascimento de Jesus, hoje
se desdobra em espetáculo profano em largos e pontas de rua, geralmente
acima de um tablado rústico, bandeirolas de papel, moças ou meninas de
saiotes curtos - vermelhos e azuis - uma pequena orquestra, danças,
cantos e ditos espirituosos, um velho endiabrado a comandar o
espetáculo, interação constante entre a trupe e o público, são os
principais ingredientes desse folguedo, próprio do ciclo natalino que o
Sesc procura a todo custo manter.
O
Bumba-Meu-Boi - bialado popular característico também do ciclo
natalino, embora também esteja presente no período carnavalesco. Seus
personagens são homens, animais e figuras fantásticas - como o boi, o
cavalo-marinho, Mateus, o capitão Bastião, Mané Pequenino, a caipora, a
ema e o guarda. Originalmente o bailado tinha longa duração, com cantos,
danças e diálogos; agora é apresentado de modo mais breve e improvisado
por alunos de alguns educandários.
A
Ciranda - dança de roda, bastante diferente das cirandinhas infantis.
Nela, o mestre cirandeiro improvisa cantigas ao som de poucos
instrumentos musicais onde predominam a percussão. Os participantes, de
mãos dadas, imitam o ondulado suave das ondas do mar.Resumiu-se a
esporádicas apresentações no período da Caravana da Saudade ou
festividades escolares.
XAXADO
O Xaxado - era a dança
preferida dos cangaceiros e nasceu do Sertão pernambucano. Tem letra
agressiva e música simples, com acompanhamento de zabumba, pífano(
flauta de bambu), triângulos, sanfonas. Seus personagens caracterizados
por roupas em tecidos rústicos e adereços em couro e metal,empunham uma
espingarda que, juntamente com os batidos das sandálias, marcam o ritmo
desta manifestação folclórica. Mantém-se sob a liderança da
historiadora Diana Rodrigues.