segunda-feira, 25 de julho de 2016

FATOS EM ALTA NO MOMENTO DA NAÇÃO - PLANO TERRORISTA E CAIXA 2, EXELÊNCIA! - POR LUIZ SAUL


Ministros Jugmann da Defesa e Moraes, da Justiça

Bizarro e invulgar por natureza, o país moreno sempre narra as esquisitices de sua gente, mormente dos chamados representantes do povo.

Vai que o aparelho de repressão cercou do mais puro e profundo sigilo as detenções dos supostos 10 candidatos a extremistas do Califado, sugerindo com isso a continuidade das investigações sobre os demais suspeitos, cujo número ascende a 42 no total segundo o noticiário. 

Daí que os Ministros Jugmann, da Defesa, e Moraes, da Justiça, atravessaram o emblemático dia 21 de julho concedendo extensas entrevistas coletivas sobre o que podiam divulgar, enaltecendo justificadamente a metodologia investigativa e a ação policial e, a cada ocasião, desviando-se das perguntas a respeito da intimidade dos radicalizados nacionais, sobre onde moravam, o que e como faziam, etc. 

Pois bem, tudo estaria perfeito e bem cuidado se, depois das falas, a Globo News não levasse ao ar uma entrevista com a esposa de um dos “terroristas”, com os mais significativos elogios à conduta do marido. Tudo estaria ainda mais perfeito se as conduções dos perigosos elementos, tidas como um item típico de segurança nacional, não fossem divulgadas, ao vivo, inclusive quanto ao destino de todos, para a penitenciária do Mato Grosso do Sul.

Só resta, então, ao observador concluir que aqueles pungentes e auspiciosos discursos ministeriais poderiam estar iniciando a composição de um cenário de campanha eleitoral futura, para o ano 18, quando tais ministros desfilariam o seu heroísmo patriótico e de seus triunfos contra os degoladores. Portanto, preparem os ouvidos os eleitores de São Paulo e de Pernambuco.

Enquanto se desenvolve essa parte esdrúxula da narrativa olímpica brasileira, o viés político segue construindo saídas pela direita e destruindo resquícios de ilibações. 


Casal de Marqueteiro do PT, Mônica e João Santana

Detido quase triunfalmente no aeroporto, o casal marqueteiro Mônica e Santana desfilou desafiador mascar de chicletes e poses fotográficas na presunção da irrelevância daquela prisão. Passado, no entanto, o tempo e a realidade do isolamento em cela, tiveram ambos a resistência (que não era tanta) quebrada, e por isso, estão comerciando as antigas “lealdades absolutas”. 

Com o cinismo e a banalização do pensamento delituoso em alta, o Santana chega a informar que não se referiu antes às irregularidades das campanhas para não prejudicar a dilma. Nem percebe que esse tipo de “defesa” configura a definitiva confissão do crime, afinal idealizado por ele próprio. Também esqueceu de dizer que, naquela profissão, manter-se discreto não constitui lealdade, mas garantia de novas contratações. Dessa forma, a lhaneza e a amizade inquebrantável não passam do parágrafo dois. 

Já a Mônica não deixou por menos como demonstra o áudio da sua “conversa” com o Juiz Moro. Indo direto ao ponto, afirmou: “Foi Caixa 2, Excelência! ” A frase é definitiva e irreparável para a compreensão. Acontece que a Moniquinha não é de deixar por menos, e, aí entregou de bandeja a forma e os agentes do crime nas pessoas do polonês Zwi Skornicki e João Vaccari, Tesoureiro do PT, descrevendo de onde e como lhe foi transferida parceladamente a importância de 4,5 milhões de dólares. 

Com esses acontecimentos resultam consolidadas conclusões de que, em primeiro lugar, se tem a pá de cal na dilma; e, depois, não será possível acreditar que ela não sabia sobre Pasadena, Caixa 2, pedaladas e decretos, além das irregularidades que virão.
Mas, boa aluna, negará. Não sabia de nada.


Foto do perfil de Luiz Saul Pereira

Por: Luiz Saul Pereira
        Brasília - DF

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