O filme ''Gonzaga - De Pai para Filho'' abriu nesta quinta-feira a 14ª edição do Festival de Cinema do Rio de Janeiro, que durante 15 dias exibirá mais de 400 filmes, 74 deles nacionais.
Dirigida por Breno Silveira, a produção percorre toda a vida de Luiz Gonzaga, desde sua adolescência em Pernambuco nos anos 20 do século passado, de onde foge quando o pai da jovem pela qual está apaixonado o ameaça de morte, até um reencontro definitivo com seu filho, quando já era conhecido como o Rei do Baião.
O filme relata as peripécias de Gonzagão após fugir de casa, quando se alistou no Exército, e seu retorno ao lar, quando conhece o amor e lança seus primeiros sucessos musicais no Rio de Janeiro dos anos 40, época na qual a cidade era capital do Brasil.
Instalado no Rio nasce seu filho, o futuro Gonzaguinha, a quem deixaria aos cuidados de amigos quando este tinha dois anos de idade, para viajar pelo país e ganhar a vida com sua música.
Criado no Morro de São Carlos, Gonzaguinha tenta reencontrar-se com seu pai quando completa 12 anos e topa com a rejeição de sua madrasta, Helena.
Formado como diretor de fotografia em Paris, Silveira contou que teimou com esta história quando escutou as conversas que Gonzaguinha e seu pai gravaram no início da década de 80 para tentar reconstruir a história que lhes levou a reconciliar-se e apresentar-se juntos.
O filme foi baseado no livro ''Gonzaguinha e Gonzagão, Uma História Brasileira'', da jornalista Regina Echeverria, e seis atores interpretam Gonzagão e seu filho nos diferentes períodos de suas vidas, que são recriados com uma cuidadosa ambientação pelos diferentes lugares por onde passaram os protagonistas.
Luiz Gonzaga é vivido por Land Vieira (dos 17 aos 23 anos), o sanfoneiro Nivaldo Expedito de Carvalho, o Chambinho do Acordeom (dos 27 aos 50), e Adélio Lima (aos 70).
O filme, que estreia no circuito oficial no dia 26 de outubro, é a quarta colaboração entre Breno Silveira e a roteirista Patrícia Andrade, que escreveu seus filmes ''2 Filhos de Francisco'', ''Era Uma Vez...'' e ''À Beira do Caminho''.
Fonte: Exame.com
Preciso tomar coragem e ir ao cinema depois assistir esse documentário quando estiver passando por aqui. A cultura aqui não é nem foi prioridade para governo nenhum.Precisamos impor isso...
ResponderExcluirPARABÉNS PELA POSTAGEM!
ResponderExcluirO festival aconteceu com 200 veículos de Triunfo, com gente de Triunfo sem receber gasolina, dinheiro e pressão.Um show vermelho! È 65 alguém ainda duvida? O povo cansou dos lalaus...
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