Parece o jogo de quem pisca primeiro, mas, na verdade, é o fundo do poço quando as instituições perdem a credibilidade em uma terra em que ninguém confia em ninguém. Meses atrás o Temer negociou com o Toffoli trocar o aumento do Judiciário pelo fim do Auxílio Moradia.
Só que, quando o Senado, em vingança do Eunício, aprovou a negociata, criou-se o impasse, com o mesmo Toffoli parecendo dizer que só vai pautar o cancelamento do Auxílio quando o Temer sancionar o aumento; e o Temer parecendo sugerir que só sancionará o aumento quando o STF extinguir o Moradia. É claro que tudo vai terminar em samba, pizza e feijoada. Apesar de o Presidente, de olho em uma embaixada, ter aflição de agradar o eleito (que considera inoportuno o aumento), dificilmente deixará de sancioná-lo na data limite.
Nem parece confuso, mas apenas imoral essa percepção de que aos olhos uns dos outros “nossos” homens públicos brincam com a coisa pública demonstrando que ninguém é confiável. Quem falar primeiro é a mulher do padre!
Por: Luiz Saul Pereira
BRASÍLIA - DF
Na verdade são ratazanas tentando tirar o máximo possível da plebe, esse filme é velho
ResponderExcluirUma vez RATO SEMPRE RATO.