domingo, 20 de setembro de 2009

MOTOR ELÉTRICO SALVO


Depois de passarmos cerca de 20 anos cobrando um reconhecimento digno para a peça histórica representativa da nossa iluminação pública nos anos 50/ 60 do século passado - o velho motor elétrico de origem inglêsa - tivemos no ano passado a surpreendente alegria (depois de atravessarmos inúmeras gestões administrativas comprovadas insensívies...) de finalmente constatar uma recuperação provisória e uma localização mais digna, devido ao reconhecido empenho conjunto dos produtores culturais: Denis Gomes, Carlos Diniz e Abraão Almeida que lhe instalaram na Praça da Bandeira (Artur Leal Diniz), no Bairro Boa Vista depois de repousar dilapidado e despercebido há décadas, na Rua José Rodrigues de Souza (oitão do escritório da Compesa), Bairro Guanabara. A nova acomodação em frente ao destacado prédio da antiga Cadeia Pública onde imaginam instalar o "Complexo de Museus" (Cidade, Sacro, Cangaço, Engenho, Sucam, Quilombo, Carêtas, Esportes, entre outros) ou o Poder Legislativo (Câmara de Vereadores), não era o local ideal defendido pelo OPINIÃO - os espaços urbanos localizados frente às residências de Jucyra Florentino, Ceci Araújo, José de Lima, Ricardo Ferraz, Rousy Olivieira, Messias Rodrigues e Celso Martins, no Bairro Bom Jesus e por trás da agência dos Correios e Telegráfos - Avenida Getúlio Vargas (setores carentes de investimentos) transformando em pequenas praças seria a sugestão inicial. Porém ali já está em bom tamanho: ganhou mais visibilidade; pior era onde estava servindo de acomodação estratégica para posições sexuais realizadas todas as noites abertamente, aproveitando a precária iluminação da via. A sua importância para a nossa cidade passava despercebida, nunca os executivos e legislativos deram o devido valor, nem tomaram conhecimento da sua importância generalizada no passado, onde os baluartes Benedito "Motorista" e Cristino "Cajueiro" se empenhavam diariamente com intenso vigor para coloca-lo funcionando até as 22h, expandindo o horário em ocasiões festivas na rua ou na Sociedade Triunfense de Cultura - STC, desligando a potente máquina diesel depois de três sinalizadores avisos. Ao senhor Cristiniano Pereira da Silva (Cristino) ainda se reconheceu o feito e lhe foi concedido o nome de um extensa e importante rua em homenagem à sua generosidade. Adiantamos que quando somos, ouvidos, escutados e atendidos nas nossas propostas realistas, que visam o melhoramento do nosso aspecto urbano, nos sentimos realizados e com a satisfação do dever cumprido. Valeu...

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