quinta-feira, 1 de outubro de 2009

FESTA DO ESTUDANTE EXEMPLAR


Acabamos de sair da 51ª Festa do Estudante de Triunfo de 25/07 a 01/08/09. Apesar dos contra-tempos e pesares, constitui-se - sem nenhum exagero - em um dos maiores eventos do gênero no Brasil, assim como o "Natal de Triunfo", depois de organizado pelo Serviço Social do Comércio - Sesc, uma vez que estava decadente e próximo de acabar ao ponto da festa da padroeira N.S. das Dôres incluindo Natal e Ano Novo, com quase 8O anos, ter chegado ao ridículo de ser transferida para o Estádio Municipal Centenário em forma de rodeio (imaginem homens, mulheres e crianças trajados socialmente a desfilar em pleno campo de futebol e a Praça 15 de Novembro vazia depois da novena...) causando um verdadeiro transtorno local. Que idéia!!! Tudo fruto das cabeças pensantes que aí estão de volta a nos governar, agora com o respaldo daqueles que fizeram verdadeiro "cavalo de batalha" da situação na época - verdadeiros hipócritas detectados e hoje aliados por conta de vantagens pessoais conseguidas com o ex-adversários amaldiçoados e criticados sem limites.

Voltando à Festa do Estudante, esse evento já nasceu determinado em fazer bonito desde a sua fundação.Teve uma parada existencial por falta de interesse, compromisso, disposição e empenho dos estudantes daquele momento, início dos anos 70, ficando quase três edições sem funcionar a União Triunfense dos Estudantes - U.T.E. Diante do abandono, alguns estudantes se reuniram na Rua Antonio Camilo Dias, Madalena, Recife-PE e resolveram topar a parada de soerguer o tradicional evento emperrado, entre eles: Roberto Gusmão, João Batista Leitão, Emilia Viana, Eliane Mariz, Silvio Romero e Carlos Ferraz. Diante do sucesso obtido, não restou dúvida de que cabia tocar a festa prá frente, reconhecendo-se definitivamente - com outra diretoria ampliada e renovada, incluindo estudantes aqui estabelecidos - que a F.E.T. era a cara da cultura pernambucana e por várias razões poderia ser incorporada no calendário artístico cultural do Estado e não como acontecimento de dimensão apenas local. Foi o que se fez a partir de 1982, firmando-se como Festival Popular de Inverno. Por que na administração atual não se faz igual? Condições existem e muitas. Não dá nem para comparar com a nossa carência daquele tempo. É só querer...

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