ADESISMO AGORA É MODA

O adesismo ao poder da hora passou a ser um fato comum, normal, natural, aos quadros partidários triunfenses imitando o restante da podridão política do País aumentada com a ascensão do famigerado partido que votamos no passado, o PT (ex-Partido dos Trabalhadores e atual Partido dos Pilantras) apesar de se constituir um ato reprovável, uma vez que na prática essa mania de governista só passa a nivelar a classe política já desmoralizada por baixo. Temos observado ultimamente sem qualquer constrangimento, adversários ferrenhos que se insultavam à vista de todos com termos pejorativos pessoais e imorais estarem hoje do mesmo lado a se auto- proclamarem amigos, companheiros, irmãos, camaradas, aliados, correligionários e fãs uns dos outros desde criancinhas. Tudo isso provoca nojo, náuseas, enjôos, aversão, antipatia a quem ainda tem senso crítico, olfato, paladar e vergonha na cara. Do contrário, está tudo certo, tudo em casa, tudo em ordem, tudo dominado, tudo de coração aberto em nome da governabilidade e do processo eleitoral em vigor. Como pode mesmo, alguém se candidatar pela oposição a um determinado cargo em um partido político de tendência divergente e ser votado por eleitores cidadãos que lhe desejaram ver naquela trincheira de combate a determinadas idéias admitir logo depois do pleito o seu representante escolhido renegar tudo e se passar de "mala e cuia" para o lado adversário? Esse processo virou promíscuo e descarado e passa ao largo de qualquer ideologia com esses elementos sendo considerados por parte do eleitorado como políticos espertos, antenados, safos, com jogo de cintura, pragmáticos, habilidosos, pela esperteza e oportunismo em transitar fácil de agremiação para agremiação partidária, tudo em troca de vantagens financeiras que melhoram a cada dia a sua vida de pouco esforço trabalhista e aumentam visivelmente seus patrimônios. E os eleitores esclarecidos apoiando e o povão gostando. Tá é bom....