sábado, 26 de novembro de 2011

CANTINHO DA POESIA

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinícius de Moraes

2 comentários:

  1. Gostei!Sempre o velho poeta Vinícius de Moares para nos repassar em textos a sua inegável sensibilidade.

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  2. Sempre com pouca frequência onde mais merece presença de leitores.Pouco nível!

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