segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ECONOMIA GLOBAL E ELES AMANHÃ?


A gente andando um pouco pelo velho mundo acaba por acreditar que o brasileiro é o povo mais feliz e mais otimista do planeta. Por aqui, as pessoas se mostram tristes, temerosas do futuro, ricos e pobres sofrendo as consequências de uma das maiores, e talvez a maior, crises econômicas vividas pelos mais opulentos países da Europa.

Cientes do próprio drama, que enfrentam com seriedade, os europeus, principalmente os franceses e alemães olham para a gente como se tivessem vontade de dizer: "nós somos vocês amanhã".

O pessoal aqui não entende como o Brasil e os brasileiros, diante do quadro mundial, parecem não entender a profundidade do mal que afeta a comunidade financeira internacional, não se dando conta de que a doença é altamente contagiosa.

Um jornalista daqui faz uma análise dizendo que o Brasil age como se fosse uma autarcia, aquela situação imaginária de um país que vive de suas próprias riquezas, sem precisar de ninguém, nem de vender nem de comprar para outros povos. Vivemos a euforia da gastança. Enquanto os nossos cidadãos gastam praticamente tudo o que ganham - temos um dos menores índices de poupança por habitante do mundo - o governo dá o exemplo, na base do "todo apurado é lucro". E torra o dinheiro do contribuinte, que já suporta uma das mais impiedosas cargas tributárias já vistas, sem um controle eficiente dos gastos, calcado em prioridades, em austeridade e sobretudo num rigoroso combate à corrupção.

Nota que o Brasil os últimos meses já buscou no exterior empréstimos que passam dos dois bilhões de dólares, na sua maioria tomados por estados e municípios já bastante endividados, que vão gastar tudo em projetos muitos dos quais de discutível prioridade. Enquanto os europeus, notadamente os portugueses, os espanhóis e os gregos, lutam para manter os empregos que ainda têm, os nossos patrícios esquecem toda a prudência, gastam os salários, se endividam nos cartões de crédito e cheques especiais. E viajam para Miami, cruzando nos aeroportos, sem perceber, com patrícios seus que chegam dos Estados Unidos e da Europa, expatriados pela perda do emprego que pôs fim ao sonho do sucesso no exterior.

É preciso que os brasileiros tomem consciência de que a crise está à porta deles. Ela atinge os principais compradores de nossas matérias primas e de produtos industrializado, que estão comprando menos ou quase nada. Isso pode se traduzir logo em desemprego, pois ninguém vai manter trabalhador em fábrica, na mina ou no comércio se não produz ou vende. Vendo os milhares de espanhóis enfrentando o frio das madrugadas - ainda está frio por aqui - nas filas de agencias de emprego, sem conseguir trabalho, dá mesmo para a gente pensar que se esses homens e milhares não serão uma visão de nós amanhã.

*Fonte: Coluna De Brasília/DN

4 comentários:

  1. O brasileiro não raciocina,gosta de levar a flauta sem observar ao seu redor o que lhe falta, mas em breve será obrigado a conviver com a crise.

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  2. superhomem aqui só dr luciano bomfim este sim ja ganhou eleição com povão

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  3. VC Vota nulo? Vote! Vote nulo! Nulo! Nulo! Nulo!

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