CENÁRIO QUE NECESSITA SER RESPEITADO

Vista parcial da cidade de Triunfo - PE

Distante 399 km da Capital Recife, vindo pela Serra do Brocotó (a área urbana inicia-se no antigo Grupo Escolar da Serrinha), Triunfo possui um cenário diferenciado de todo o Estado de Pernambuco a partir do momento em que o visitante penetra no seu território, consegue logo observar a vegetação e passa a sentir a mudança de clima; adentrando na área urbana avista-se no centro da bela cidadezinha sertaneja aspecto mais parecido um cenário de Veneza, com o Lago João Barbosa ocupado de barcos pedalinhos ou a remo e suas casas de arquitetura neo-clássica, graças à chegada naquela época dos fugitivos da Segunda Guerra Mundial em busca de abrigo no início do Século XX ainda deixando em alguns dos moradores vagas lembranças, mas sendo possível contemplar seus feitos.

Infelizmente a maior parte  das construções históricas (Igreja Matriz, Convento São Boaventura e Colégio Stella Maris - verdadeiros cartões-postais) foram danificadas apesar dos protestos de  uma gama mais esclarecida e sensível de moradores, que clamam por uma solução. Ainda assim segue mantendo seu título inalterado de "Oásis do Sertão", em razão dos seus parques floridos, cujas alamedas cruzam seus principais  arredores.

Assim a minha querida Triunfo, muito mal administrado por sinal, não enxerga quem não tem compreensão, independência e amor à terra natal, visando apenas se locupletar do erário público e da máquina administrativa ao ponto de  ignorar seus pontos principais completamente atingidos pela ineficácia administrativa que a maioria da população não identifica ou faz de conta que não enxerga, sendo cúmplice do nosso desmoronamento generalizado, comprometendo de certa forma o passado, presente e futuro da nossa bela e querida cidade, uma vez que a incompetência reina nos mais diversos setores administrativos, com raríssimas exceções.

 Não acreditamos no entanto, na modificação desse cenário depois da reeleição, haja visto o eleito e seu grupo, tradicionalmente manterem a prática atrasada do paternalismo, nepotismo e assistencialismo, além de  acomodar na conjuntura gestora figuras sem a menor condição, somente por questões políticas eleitorais. Mas os nossos informativos continuarão de forma não revanchista,  não perseguidora e não partidária, atentos fiscalizando, sugerindo e cobrando como nos garante  o direito democrático e as nossas convicções idealistas.