O DESCASO ADMINISTRA​TIVO É VISÍVEL: POLUIÇÃO E SUJEIRA NO LAGO JOÃO BARBOSA - POR CARLOS FERRAZ



Lago João Barbosa : assoreado, cheio de lixo e com peixes morrendo



Milhares de peixes não resistiram a sujeira

Os esgotos são despejados abertamente no lago

Qual a justificativa para tamanho descaso?

A poluição da água não passa despercebida

Visível ausência de manutenção do lago

Bombas que derramam sujeira da rua no açude

Mostras do esgoto derramado no leito

Água de esgoto escoando no lago

O descaso do poder público em Triunfo não atinge apenas a ocupação de ruas, travessas e avenidas pelo crescente comércio ambulante; o estacionamento de locais proibidos; o movimento de carga e descarga de caminhões à qualquer hora; a manutenção precária de praças e parques; o esquecimento dos museus e do teatro; o abandono do estádio, campos e quadras, ainda existentes, nesta província sertaneja possuidora de requisitos básicos para "Estação Balneária" e "Estância Climática".

Além da escuridão das vias urbanas com postes sem iluminação; a sujeira dos riachos e canais; a destruição do patrimônio histórico; bem que a lista poderia continuar. Mas um desserviço específico chama a atenção, por envolver um badalado cartão postal da cidade e o mais prestigiado ponto atrativo - o Lago João Barbosa Sitônio, que encontra-se completamente assoreado e prejudicando o visual da nossa querida e bela cidade turística, considerada "Oásis do Sertão".

O desleixo tem aparentemente se arrastado por mais de duas décadas, com denúncias repetidas que nem sempre conseguem alcançar a sensibilidade das gestões municipais.Trata-se do mais belo ponto urbano transformado em visível deprimente depósito de lixo e vítima da degradação atual com o esgoto escorrendo frente à Primeira Igreja Batista para seu leito, pela bomba existente diante do Bar e Restaurante "Aconchego do Lago", propriedade do músico Jefinho.

Além de vias públicas serem transformadas em sanitários a céu aberto, sem depois o órgão responsável, limpar o pavimento infestado de sujeira, produzindo a decadência das artérias, como se não existisse a visão interessada com o patrimônio público por onde transitam as pessoas diariamente.Temos como um dos exemplos reais, o vulgarizado espaço denominado  "Beco do Mijo", recentemente recebendo o nome oficial de Rua João Antas Florentino, localizado no Bairro São Cristóvão.

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Essa intrigante ameaça ao considerável patrimônio cultural, revela o esquecimento efetivo  dos pseudo-administradores que costumam jogar sem a menor responsabilidade as prioridades básicas  para baixo do tapete, preferindo poucos investimentos de recursos em ações  consideradas mais vistosas, para continuar investindo em um investimento proposital no ilusório marketing promocional de que existe na verdade uma eficaz administração triunfense.