ANALISANDO SEM PAIXÃO A OPOSIÇÃO

A recente derrota fragorosa da oposição em Triunfo, ofereceu sem sombra de dúvidas a grande e necessária oportunidade de urgente seus membros aprofundarem - desprovidos de receios, preconceitos e radicalismos - essa reflexão de maneira desapaixonada e principalmente de forma coerente;  na tentativa de  em análise conjunta desenvolvida na parceria com pessoas de mentes abertas e conscientes, obter lições democráticas capazes de aperfeiçoar cada pleito eleitoral localizado aqui no município.

Tivemos a paciência de pesquisar sobre comentadas passagens utópicas ocorridas entre as partes envolvidas no processo, conseguindo apurar sem discriminação, com evidente independência e determinada lisura, diagnósticos sobre a atual conjuntura oposicionista ou melhor: a verdadeira situação do Partido Comunista do Brasil ( PCdoB). Tentamos captar informes com intuito comparativo mais na frente,não fixando como base apenas o município, mas um quadro geral, visando chegarmos a extensa visão generalizada de insucessos.

Colheu-se dados concretos que infelizmente o Partido sofreu um grande revés em quase todos seus tradicionais redutos no País, no Nordeste no Estado e na Região, porque estiveram mais como coadjuvantes, evitaram procurar ao longo dos últimos anos renovação dos seus quadros, igualzinho ao Partido Progressista Social ( PPS) - antigo Partido Comunista do Brasil ( PCB), apenas trazendo às suas fileiras, aliados insatisfeitos no lado contrário, procurando  espaço seja onde fosse.

Mas jamais motivados  em defender o programático ideal socialista da sigla ;muitos foram antigos integrantes doentios do rendoso governismo, outros apenas por oportunismo abrigando-se na ala representativa do 65.Havendo portanto, a demonstração inequívoca da escassez de novas lideranças nesse movimento simbolizado por Che Guevara, onde cristãos novatos não  disponibilizam seguir.Tal conclusão, embora inquestionável, é simplista. O entrave de estar distante do poder é maior do que se imagina à primeira vista.

O PCdoB, enfrenta um problema de inovação organizacional, devendo enxergar o quanto antes, a realidade atual dos partidos políticos, não ficando a depender apenas de pseudo e teóricos líderes. Encontram-se hoje carecendo muito mais de filiados convictos, simpatizantes determinados, porque serão os futuros líderes. Podem  tirar exemplos reais na militância dos primórdios anos 80, onde oposicionistas integrantes do Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, apresentavam discurso firme capaz de atrair  novos integrantes.

Surgiram naquele destemido movimento, ainda no período da ditadura militar, vários jovens guerreiros, conscientes das posições de confronto a assumir; muitos bastante empolgados faziam propaganda nas escolas locais conquistando filiados  determinados  a distinguir-se tanto dos politiqueiros conservadores da província, como de reduzidos agitadores introduzidos na época apenas para questionar todo plano estratégico que fosse apresentado pelos oposicionistas.

Compor no passado o PMDB-Jovem era quase modismo, na ocasião integrantes triunfenses passavam de 500 filiados, façanha nunca superada por outras siglas. Lamentável ocupantes históricos da oposição-autêntica - iludidos pela arapuca estratégica montada pregando mudança - terminaram empurrados aos braços do antigo inimigo. Decepcionados com o rumo do governo municipal eleito , identificado a tudo antes condenados: sem projetos , sem propostas, sem moral, sem futuro, afastaram-se até surgir outra opção esquerdista.