segunda-feira, 6 de maio de 2013

CASO PC FARIAS COMEÇA SER JULGADO HOJE


Quase 17 anos depois da morte do empresário Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino, em 23 de junho de 1996, em uma casa de praia de Guaxuma (Alagoas), começa nesta segunda-feira (6) o julgamento de quatro envolvidos no caso. O casal foi morto a tiros. Na ocasião, os peritos concluíram que o crime foi passional, mas há controvérsias sobre essa interpretação. Os quatro acusados que irão a júri popular trabalhavam como seguranças de PC Farias.

A assessoria do Tribunal de Júri do Fórum de Maceió (Alagoas) confirmou à Agência Brasil que o julgamento começará às 13h de segunda-feira. A previsão é que a sentença seja proferida pelo juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal, no prazo de quatro a cinco dias. A primeira sentença de pronúncia do caso foi em 2002, segundo a assessoria do tribunal. A expectativa é que, ao longo da semana, o julgamento comece por volta das 9h e siga até as 20h.

Serão julgados Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva. No total, serão ouvidas mais de 25 testemunhas entre acusação e defesa.

Tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias era apontado como um dos principais assessores do governo. Ele foi denunciado por sonegação fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito.

A morte do empresário e da namorada gerou uma série de versões, inclusive a de que ela o matou e, em seguida, cometeu suicídio. Os parentes e amigos de PC Farias, entretanto, sempre rebateram essa versão. O promotor do caso é Marcos Louzinho e o advogado de defesa é José Fragoso Cavalcanti.

A irmã de Suzana Marcolino, a jornalista Anna Luizza Marcolino, decidiu quebrar o silêncio da família e falar sobre o crime ocorrido no dia 23 de junho de 1996, quando Suzana e o empresário Paulo Cesar Farias foram mortos dentro da mansão de PC em Guaxuma. Em entrevista à TV Pajuçara, Anna Luizza contou que a família teve que deixar Alagoas e até hoje vive com medo. 

"Tenho medo porque não sei com o que estou tratando. Se algo me acontecer hoje é por conta desse problema. Tentamos ajudar no que podemos com a polícia e com a Justiça no início, mas percebemos que havia algo muito forte que puxava o caso para trás e, por isso, resolvemos deixar o Estado. Tínhamos que nos reunir fora de casa para decidir nossa fuga de Alagoas", afirmou Anna Luizza.

Fonte: Agência Brasil

3 comentários:

  1. No período de Fernando Collor tudo poderia acontecer de ruim no Brasil.

    ResponderExcluir
  2. Isso não deu e nem vai dar em nada!!

    ResponderExcluir
  3. Como estava previsto....não deu em nada, foram todos inocentados.

    ResponderExcluir

Caro leitor, seja educado em seu comentário. O Blog Opinião reserva-se o direito de não publicar comentários de conteúdo difamatório e ofensivo, como também os que contenham palavras de baixo calão. Solicitamos a gentileza de colocarem o nome e sobrenome mesmo quando escolherem a opção anônimo. Pedimos respeito pela opinião alheia, mesmo que não concordemos com tudo que se diz.
Agradecemos a sua participação!

NOSSOS LEITORES PELO MUNDO!