A recente vocação da D. Dilma para colecionar frustrações vem aos poucos ficando mais consistente com a recusa dos partidos do DEM, do PSDB, e do PPS, de participarem de uma reunião consigo nas dependências do seu gabinete, tendo como pauta a crise conflagrada nas ruas. Da chamada oposição, apenas o PSOL, que constitui uma dissidência mais à esquerda do PT, seu partido, concordou em encontrar-se com a presidenta para sei lá o quê.
Isso porque parece difícil imaginar que uma reunião dessa natureza com o PSOL possa encaminhar algum tipo de solução ou tendência em condições de dirimir ou mitigar a confusão em que permitiu ao país se meter.
É claro que o oportunismo dos demais partidos tem em mente manter-se desassociado do drama em cartaz no teatro do Planalto. Talvez esqueçam por cinismo ou conveniência outra que, querendo ou não, têm também o seu papel no momento brasileiro. Mas, parece que o olhar de sua expertise política só vai até o próprio umbigo.
Nada esconde que a
presidenta está num mato sem cachorro, sem contar com a “base aliada”,
visivelmente rejeitada pelo PT, e descortesmente recusada pela oposição.
Só lhe resta mesmo o PSOL, a talvez o Sr. Luiz Inácio, este só quando a
crise passar.
E bate o bumbo!
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