E CARREIRA POLÍTICA DA PRESIDENTE, COMO FICA? LUIZ SAUL

A prosseguir a singularidade imperial e personalista do seu governo, a Sra. Rousseff tende a sepultar a sua carreira política. 

 
No caso dos médicos, por inopinada canetada a presidenta acrescentou dois anos na formação acadêmica para engrossar o contingente do SUS, sem sequer atentar para a disponibilidade de preceptores para a orientação e acompanhamento de tantos treinandos. Erro médico à vista.

Insiste também na importação de médicos estrangeiros, talvez sem o teste do Revalida, sem estrutura física para o atendimento, e sem uma avaliação aprofundada das barreiras do idioma, especialmente em um país em que são faladas várias formas do português. Erro médico à vista.

Por fim, na questão do Ato Médico, sancionou a lei que define as atividades exclusivas dos médicos, incluindo vetos disparatados, como, por exemplo, e dentre outros, o artigo que definia ser privativa aos profissionais da medicina a formulação de diagnóstico e a respectiva prescrição terapêutica. Se não eles, quem? O padeiro? O sapateiro? 

 
Eu não sabia, mas, a profissão de médico é uma das poucas que não é ainda regulamentada no Brasil. É justa, correta e oportuna a movimentação desses profissionais e de suas entidades no enfrentamento da estultice governamental para a reversão das diatribes da D. Dilma. 

 
É igualmente correto que a sociedade ofereça o seu apoio nas ruas ou em qualquer lugar à movimentação desses profissionais para o restabelecimento da normalidade e a reposição das coisas nos lugares devidos. Do contrário, seremos nós mesmos as vítimas.

E bate o bumbo!