PRESERVAÇÃO DOS PRÉDIOS ESQUECIDOS

 

Significativa parte da população triunfense, adverte o poder público municipal despertar  administradores, preservando  históricos espaços da cidade,  incluindo o Centro e  artérias componentes da bela área urbana, construída na década de 20, do século passado. Período de grande integração dos estrangeiros das diferentes nacionalidades instalados durante muitos anos aqui.

É vocação natural ser estratégico e apresentar uma tendência mundial, onde o empreendedor aprendeu agregar a estrutura física histórica existente, com ampla rede de serviço e lazer para fazer crescer o turismo. Nossa arquitetura é única no Interior, não devendo ser descaracterizada como seguidamente acontecia na querida cidade triunfense, desrespeitada por enganadores. 

Necessário adotar projeto inovador reinventando o conceito de morar em Triunfo sem destruir o passado, simbolizado belo conjunto  arquitetônico, irresponsavelmente modificado para pior. Lamenta-se a decadência que agride a história, no espaço localizado no Centro de Triunfo. Era grande o abandono do casário no trecho citado; compreendido entre as conjuntas vias Rua Simões Mafra, Travessa, Rua Frei Ângelo e Travessa da Vitória., mas felizmente foram recuperados apesar de  pintura idêntica.

Apontamos pedaços da promissora época na memória antiga, ligadas a monumentos, nomes, passagens, não podendo e nem devendo jamais  serem desprezados sob  falsos argumentos  governamentais. Alegam ser motivo do "progresso" generalizado. Mas a contrariedade são constatados pelos  habitantes, visitantes e turistas. Vamos manter aspectos de alto padrão, destacando: conforto,  segurança, lazer, praticidade e o casario maravilhoso.

No entanto, infelizmente nada disso parece ter importância em meio ao ritmo do nosso cotidiano, marcado pelo esquecimento, pela imobilidade pública, pela  falta de movimento da omissa sociedade que desconhece limites de tolerância das velhas construções. O resultado se expressa nas fachadas  dos sobrados antigos dessa área, sujeitos a desabamentos e  possíveis incêndios, devido a fácil combustão de madeiramento apodrecido

É visível a ação do  tempo e o desprezo nas fachadas frontais e laterais sem reboco, com tijolos consumido pela chuva, levando a nós à suspeita de que  trata-se de construções que podem desabar. Somos uma localização privilegiada na Região do Pajeú, em pleno Sertão, a reportagem recente da Rede Globo mostrou isso. Queremos atingir vários perfis, mas é necessário espaços diferentes que justifiquem o destaque a nível nacional.


Fotos: do fotografo triunfense Magno de Sá Araújo