A timeline de muitos recifenses foi tomada, nessa sexta-feira (27), por posts sobre a demolição do Edifício Caiçara, na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, construção da década de 30. Um dia depois do início do processo feito pela a construtora Rio Ave, manifestantes resolveram se reunir em frente ao prédio para pedir a sua reconstrução e a criação de um centro cultural no local.
Cerca de 30 recifenses se reuniram neste domingo (29) em frente ao Edifício Caiçara, na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, para voltar a reivindicar a reconstrução da parte demolida do prédio histórico. A mobilização, que teve baixa adesão, foi programada pelas redes sociais nesse sábado (28), quando poucos manifestantes faziam um ato no local, e tinha mais de 100 confirmações no Facebook.
Os manifestantes ficaram em frente ao Caiçara e conscientizavam as pessoas sobre a preservação do prédio. Para eles, esse é um dos edifícios históricos do Recife que devem ser protegidos. O prédio tinha três pavimentos, com seis apartamentos – dois por andar - e tinha um estilo arquitetônico neocolonial. Alguns manifestantes chegaram a entrar nos escombros para saber como eram os apartamentos de 147 metros quadrados por dentro.
PROCESSO DE TOMBAMENTO - O pedido de proteção do Edifício Caiçara foi apresentado ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em outubro de 2011. No primeiro dia de dezembro do mesmo ano, a Fundarpe publicou o edital de tombamento provisório no Diário Oficial do Estado.
Em nota, a Rio Ave afirmou que a Prefeitura do Recife autorizou a demolição do prédio, depois não realizada, segundo a construtora, por causa do pedido feito à Fundarpe. No entanto, a nota da construtora diz que o Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco indeferiu a solicitação.
À noite, a PCR divulgou um comunicado afirmando que a Rio Ave terá que pagar uma multa de até R$ 15 mil por causa da demolição. "A licença para a demolição do Edifício Caiçara foi dada em novembro de 2011. No entanto, no dia 27 de janeiro de 2012, a antiga Diretoria de Controle Urbano (Dircon), determinou a suspensão da licença de demolição, a pedido da Secretaria de Cultura do Recife, que iniciava processo de análise para classificar o imóvel como especial de preservação, até ulterior decisão", informou a nota.
Em nota, a Rio Ave afirmou que a Prefeitura do Recife autorizou a demolição do prédio, depois não realizada, segundo a construtora, por causa do pedido feito à Fundarpe. No entanto, a nota da construtora diz que o Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco indeferiu a solicitação.
À noite, a PCR divulgou um comunicado afirmando que a Rio Ave terá que pagar uma multa de até R$ 15 mil por causa da demolição. "A licença para a demolição do Edifício Caiçara foi dada em novembro de 2011. No entanto, no dia 27 de janeiro de 2012, a antiga Diretoria de Controle Urbano (Dircon), determinou a suspensão da licença de demolição, a pedido da Secretaria de Cultura do Recife, que iniciava processo de análise para classificar o imóvel como especial de preservação, até ulterior decisão", informou a nota.
Fonte: NE 10 PE
Movimento igual a esse deveria ter sido feito em Triunfo quando da derrubada do sobradinho da Ruado Fiado. Aquilo foi um crime.E ninguém fez nada.
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