Governo do Estado de Pernambuco lança fotobriografia de Antônio Callado na Academia Brasileira de Letras .Livro reúne em 463 páginas imagens da trajetória profissional e familiar do escritor
O governador Eduardo Campos e o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, participaram ontem, dia (24), às 17h30, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, do lançamento do livro “Antônio Callado Fotobiografia”. Publicado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), o livro, concebido e organizado por Ana Arruda, viúva do romancista, teatrólogo e jornalista falecido em 1997, aos 80 anos, retrata em imagens e pequenos textos a vida pessoal e profissional de um dos mais importantes personagens da história cultural, social e política brasileira, o escritor Antônio Callado.
Para o secretário Tadeu Alencar, o Governo do Estado se sente orgulhoso e privilegiado em estar à frente de um projeto desse porte. “À moda de um Sobral Pinto, de um Tristão de Athayde, de um Barbosa Lima Sobrinho, de um Miguel Arraes, a fotobiografia, é ainda uma obrigação”. Segundo ele, o Brasil produziu grandes jornalistas e respeitáveis intelectuais. “Um deles, reservado, tímido até, mas com uma coragem em sua pena e na atitude política que fez vibrar as redações e os leitores dos
seus livros: Antônio Callado”.
A fotobiografia conta a trajetória pessoal e profissional do escritor que, como observador, revelou a efervescência política nordestina em grandes reportagens que mostraram para o Brasil a luta das Ligas Camponesas e do seu líder Francisco Julião. Do ponto de vista político e sociológico, no final dos anos de 1950 e início de 1960, escreveu “Os industriais da seca e os galileus de Pernambuco”, posteriormente transformado em livro, além da peça teatral “Forró no Engenho Cananéia”,
Carioca de Niterói, Callado esteve em Pernambuco pouco antes do golpe militar, para conhecer a experiência do primeiro governo de Miguel Arraes. Dessa vez, o material foi publicado no Jornal do Brasil na forma de uma série de reportagens, entre dezembro de 1963 e janeiro de 1964. Depois do golpe, com Arraes preso em Fernando de Noronha, publicou a reportagem no formato de livro sob o título “Tempos de Arraes – a revolução sem violência”.
Quarto ocupante da Cadeira oito da Academia Brasileira de Letras, eleito em 17 de março de 1994, na sucessão de Austregésilo de Athayde, Antônio Callado deixou farta bibliografia, entre Quarup (1967) e Vietnã do Norte (1969).
Fonte: SECRETARIA DA CASA CIVIL DE PERNAMBUCO/NÚCLEO DE JORNALISMO
Finalmente a CEPE - Companhia Editora de Pernambuco resolveu fazer justiça aos nossos ícones literários. Antes tarde de que nunca.
ResponderExcluirConsidero Antonio Calado um dos mais importantes profissionais ligados à cultura política e social deste País.
ExcluirDeve-se o governo investir na leitura, que hoje é pouco apreciada pelos jovens, reduzindo nosso grau de cultura.
ResponderExcluirParabéns governador Eduardo Campos por apoiar esse projeto de valorização dos escritores pernambucanos.
ExcluirBoa Noite, a partir do mês novembro alem da parte de informatica também estarei vendendo sistemas de monitoramento com câmeras e gravador digital de video (DVR ,stand alone), e vou fazer um trabalho de divulgação em serra talhada/triunfo e região, já estou antecipando para os amigos mais chegados, trabalho com Produtos INTELBRAS(nacional) 1 ano de garantia, Pagamentos divididos em 6 vezes nos cartões Visa / Master, valor da instalação varia de acordo com a quantidade de cameras (faço orçamento sem compromisso) Contatos pelo telefones - 81-9886-9588 Tim // 81-8962-3946 Claro
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