POETA DO CÉU.
Um
mês dez, um dia vinteu
um ano noventa e setem
mais um acaso se
mete
sem aplauso, sem ouvinte
antes que a sorte pinte
a morte chega na frente
tira o verso, deixa rente
o coração de saudade
e tira sem piedade
o Zé Kitut da gente.
Um desafio, um repente
uma birita num bar
uma amizade sem par
uma piada na mente
isso faz lembrar somente
um poeta de verdade
que foi pra eternidade
a poesia ainda chora
porque só nos resta agora
a triste dor da saudade.
Uma ambulância uma estrada
um motorista ao volante
uma viagem, um instante
um acidente, a parada
uma vida ali tirada
uma vista escureceu
um amigo se perdeu
foi pro céu o nosso artista
pra que deus também assista
de pertinho um verso seu.
Valeu meu amigo. Qualquer dia desses a gente se encontra.
sem aplauso, sem ouvinte
antes que a sorte pinte
a morte chega na frente
tira o verso, deixa rente
o coração de saudade
e tira sem piedade
o Zé Kitut da gente.
Um desafio, um repente
uma birita num bar
uma amizade sem par
uma piada na mente
isso faz lembrar somente
um poeta de verdade
que foi pra eternidade
a poesia ainda chora
porque só nos resta agora
a triste dor da saudade.
Uma ambulância uma estrada
um motorista ao volante
uma viagem, um instante
um acidente, a parada
uma vida ali tirada
uma vista escureceu
um amigo se perdeu
foi pro céu o nosso artista
pra que deus também assista
de pertinho um verso seu.
Valeu meu amigo. Qualquer dia desses a gente se encontra.
A poesia sempre lembra o poeta. Bela homenagem!
ResponderExcluirAo meu amigo Toinho de Triunfo agradeço o empenho para manter viva a lembrança do meu irmão. Um jovem triunfense que perdeu a vida no ofício de salvar vidas.
ResponderExcluirÉ uma obrigação, não só minha, mas de todos os que reconhecem a importância de cada artista que habita ou habitou esta terrinha tão abandonada culturalmente. Não quero generalizar, porque ainda tem algumas pessoas preocupadas com a preservação e desenvolvimento da arte.
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