As cenas acontecidas na região metropolitana do Recife, durante a greve da polícia militar, até me fizeram lembrar dos xiitas e dos comunistas da época do Xá Reza Pahlavi. Ora, se voltássemos aos anos oitenta e disséssemos a um cidadão brasileiro que as reportagens veiculadas na TV recentemente se passaram no Brasil, ele por certo diria que estávamos mentindo.
Mas daquela época para cá as coisas mudaram bastante, sobretudo na última década. Hoje a onda de violência domina o nosso país. Temos mais de cinquenta mil homicídios por ano, segundo especialistas. E por que isso acontece? Há sem dúvida vários fatores. No entanto creio que o principal é o clima de guerra que se instalou em nosso país.
O bom observador vai perceber que as políticas implementadas jogam uns contra os outros – negros contra brancos, homossexuais contra heterossexuais, índios contra brancos, população contra policiais, pobres contra ricos, incita-se o ódio à classe média, demonizam-se os militares das Forças Armadas, criam-se cotas disso e daquilo outro, e por ai vai – como se todos não fôssemos brasileiros. Ou seja, como se não fôssemos um só povo, uma só nação.
Para piorar ainda mais, acrescente-se que, aqui no Brasil, bandidos são tratados como vítimas sociais (o que é uma tremenda mentira, pois a maioria dos pobres é gente de bem). Aí, diante dessa falsa justificativa, os delinquentes fazem o que fazem e ficam impunes. E quando são importunados vem logo a turma dos direitos humanos para defendê-los. Em contrapartida, quem deveria ser tratado como defensor da lei e da ordem é tachado de truculento.
Infelizmente, o Brasil está desse jeito, o vandalismo (a que assistimos quase que diariamente nos noticiários), ao que tudo indica, é visto como sendo meros movimentos sociais. O desrespeito é geral – quebra-quebra, invasão de propriedades particulares, ônibus incendiados, limitação do direito de ir e vir – um absurdo! Ora, na medida em que vândalos são recebidos no palácio, qual o recado que se passa à população? Será que tudo é mesmo permitido? Daí, talvez, o porquê dos lamentáveis saques feitos, por exemplo, às lojas em Abreu e Lima e em Paulista. E o pior: ao que parece, por habitantes da própria comunidade.
Certamente, nunca antes na história deste país se viu tanta desordem. Democracia, a meu ver, é completamente diferente de anarquia... No entanto, tudo isso que está acontecendo é previsível (só não viu quem não quis enxergar). Particularmente, não tenho dúvida de que a inversão e a degradação dos valores morais de uma sociedade conduzem a isso mesmo, à falta de limites, à barbárie. Alguém discorda?
NÃO PODEM E NEM DEVEM CLASSIFICAR ISSO DE PROTESTOS E SIM BADERNAS QUE DEVEM SER COIBIDAS COM O MÁXIMO RIGOR.
ResponderExcluirO prefeito do município de Pedra, José Tenório Vaz( PTB), foi enquadrado na Lei do Ficha Limpa acusado de ter distribuído medicamentos, cachões, exames médicos e serviços de transportes durante o período eleitoral. A pena aplicada será a perda do mandato, suspensão dos direitos políticos por sete anos, proibição de contratar com o Poder Público, além do ressarcimento do dano causado aos cofres públicos com as doações irregulares e a multa civil prevista pela Lei de Improbidade Administrativa. É acusado também de fazer uso de verbas públicas para fazer propaganda, obrigar veículos que prestam serviço a participarem da campanha eleitoral,distribuir material de construção, haver autorizado dispensa irregular de licitações e emitir notas e empenho sem prévio procedimento licitatório, com vistas a obter a reeleição no mandato de prefeito. Crimes iguais aos cometidos pelo prefeito Luciano Fernando de Souza(PR) de Triunfo apresentado na relação no jornal de domingo 1.06.14 , mas não exonerado.
ResponderExcluir