Nasceu em Lisboa, em agosto de 1195, batizado com o nome de Fernando de Bulhões. Aos 15 anos, entrou para um convento agostiniano e, em 1220, trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Lecionou Teologia em várias universidades europeias e morreu em 13 de junho de 1231, a caminho de Pádua, na Itália.
Padroeiro dos pobres e considerado o santo casamenteiro, também é invocado por pessoas que queiram encontrar objetos desaparecidos.
A fogueira de Santo Antonio é quadrada. |
Fogueira:
As fogueiras juninas merecem uma consideração à parte.
A de Santo Antonio é quadrada.
A de São João, redonda.
A de São Pedro, triangular.
A fogueira centraliza a festa
O santo casamenteiro - Existe três versões:
1) Entre os Bascos, Santo Antônio é considerado o santo que faz o “matchmaker” ou seja encontra os iguais ou seja santo que casa coisas iguais ou santo “casamenteiro”. Ele seria o santo que fazia o sagrado encontro de duas pessoas ou o santo casamenteiro. De acordo com o costume relatado pelo Rev. Francis X. Weiser publicado em 1.958, as garotas Bascas faziam uma peregrinação no templo de Santo Antonio em Durango, no dia de sua festa, e oravam para ele encontrar para elas, um “bom rapaz”.
Vale dizer que os rapazes bascos faziam a mesma jornada e ficavam do lado de fora do templo até as moças terminarem as suas preces e aí eles as tiravam para dançar. Weiser especula também que esta associação entre noivado e casamento é inspirado porque temos varias imagens de Santo Antônio carregando um “bebê ” (Menino Jesus) nos braços
2)Outra versão, muito contada pelos antigos, diz que uma jovem depois de fazer uma novena à Santo Antônio e não tendo encontrado noivo, zangada, jogou a estátua de Santo Antônio que tinha em seu oratório, pela janela e a mesma caiu na cabeça de um caixeiro-viajante que passava. Este gritou e ela foi correndo ajuda-lo e levou-o para dentro e tratou de seu ferimento. Ele se apaixonou por ela e se casaram.
3)Conta-se que uma donzela não dispunha do dote para casar-se e, confiante, recorreu a Santo Antônio. Das mãos da imagem do Santo teria caído um papel com um recado a um prestamista (pessoa que empresta dinheiro a juros) da cidade, pedindo-lhe que entregasse à moça as moedas de prata correspondentes ao peso do papel. O prestamista obedeceu e pôs o papel num dos pratos da balança, colocando no outros as moedas. Os pratos só se equilibraram quando havia moedas suficiente para pagar o dote.”
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