ACERVO DOS MUSEUS - SEMPRE HISTÓRIAS PARA RECORDAR

Depois de inaugurado no princípio dos anos 70 na pequena sala do Lar Santa Elizabeth, Avenida Frei Fernando , Bairro da Liberdade - graças ao reconhecido esforço da paraibana Irmã Maria José Pereira Florentino - focando a princípio somente o vínculo com o cangaço e  reinaugurado antes no término dos anos 80 na antiga Escola Barbosa Lima, Praça Monsenhor Eliseu Leal Diniz, Centro, - o único museu oficialmente existente e de visível funcionamento em Triunfo que agrega verdadeiro complexo temático (Cidade, Sacro, Engenho e Cangaço) precisa dentro da máxima urgência passar pelo processo de ampliação e organização. Para isso na atualidade é dispensado o ritual de desculpas esfarrapadas de sempre, idêntico às repassadas pelos anteriores enganadores e descompromissados de gestões passadas, que museólogo estava sendo aguardado e nunca aparecendo alguém para executar qualquer aperfeiçoamento no espaço.

Dispõe-se dos arquitetos triunfenses: Luiz Teles, Elma Ramos,, Maninho Almeida, Rochael Melo, Thiago Paiva,além de outros conterrâneos possuidores de notada competência e sensibilidade bastante capaz de fazerem as precisas modificações favoráveis ao citado ponto de visitação turística, inclusive muito criticado ultimamente apesar das constantes reivindicações públicas e sugestões dos informativos.Embora administradores continuem teimando na manutenção dos métodos superados, sem investir nas modificações necessárias ao perfeito atendimento a frequentadores das mais variadas localidades da Região, do Estado, do País e do Mundo. Esses chegaram ao limite de recusarem doações particulares serviriam para valorizar o ambiente, por exemplo: a cedência de 60 unidades de quadros esportivos emoldurados. correspondentes a times de futebol locais a partir dos anos 50, mesmo sendo solicitação do prefeito.

 
Nenhuma das cobranças feitas pelos informativos ao longo das suas existências estão de qualquer forma vinculadas à receptividade dos seus dedicados funcionários, mas pelo limitado e cansativo acervo desorganizado e reclamado há bastante tempo sem os incrementos devidos para evitar a mesmice. Seria um ganho significativo, igual uma vitrine sentimental do passado, onde estariam expostas lições daquilo que deveria ter sido continuado, através de marcos históricos responsáveis por preconizar na parte do século 19, completo século 20 e século atual - hoje aplicado dentro dos avanços no setor turístico. Porém infelizmente, por mais que seja tentado contribuir nas melhorias, os administradores não conseguem enxergar nada disso, apenas o viciado paternalismo, assistencialismo  e nepotismo.

 
Caso houvesse preocupação em desenvolver abrangente campanha pública, determinada na sua maior valorização do cenário, certamente recolheria as melhores reminiscências do tempo passado, onde o município de Triunfo era completo destaque no Sertão de Pernambuco pela sua excelência de recanto interiorano localizado no ponto mais alto do Estado, considerado entre as sociedades mais avançadas da época. A reestruturação do mesmo facilitaria também para advertir as mais novas gerações sobre a importância fundamental de preservação do valoroso patrimônio público e particular, existente, visando editar suas realidades em futuro próximo. Não há presente, nem futuro para uma sociedade que não preserva sua memória.