terça-feira, 30 de setembro de 2014
11 comentários:
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Dois crimes revoltantes que descaracterizam o patrimônio da cidade.
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ExcluirConsidero essa uma afronta aos órgãos culturais e à população da cidade. Punição...
ExcluirTERRA SEM LEI E SEM DONO, TUDO PODE....
ExcluirVOTAM ERRADO E DEPOIS FICAM RECLAMANDO....
ExcluirINACREDITÁVEL O QUE ESTOU VENDO. ISSO NÃO PODERIA ACONTECER NESSA CIDADE TURÍSTICA.
ResponderExcluiro povo tem o governo que merece
ExcluirQue é conivente com uma coisa dessas não tem a menor responsabilidade e muito menos amor por sua cidade, achei absurda a demolição desse prédio antigo.
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ExcluirPATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO DE TRIUNFO
ResponderExcluirAntônio Timóteo Sobrinho
Recentemente, lendo o OPINIÂO, me deparei com duas surpresas: a primeira diz respeito ao amor dos triunfenses jovens, digo das gerações mais contemporâneas, pelos prédios velhos, tombados ou não, que caracterizam e diferenciam Triunfo das outras cidades do interior; a segunda foi o linguajar chulo, e as expressões desrespeitosas empregadas nos textos veiculados no blog, que manifestam o desapontamento dos autores com a derrubada de um prédio da praça central.
Achei por bem me manifestar. Sem tomar partido ao lado de quem derruba prédio ou ao lado de quem protesta, quero somente dar meu depoimento como conhecedor desse trecho desde os anos cinquenta, quando eu, nos meus sete ou oito anos de idade, ali comprava na loja de Seu Galdino (Galdino Diniz) pregos para confeccionar meus carros de tábua, novelos de linha e papel de seda para os papagaios, ponteiras para lançar pião e outras quinquilharias para confeccionar brinquedos. Uma das boas brincadeiras era construir castelos de areia e fossos camuflados (armadilhas) nos montes de areia depositados e fugir de Cristino (pai de Carlos Paiva). Sr. Cristino (representando o prefeito) não permitia a brincadeira, para não espalhar e desperdiçar a areia destinada ao calçamento da praça.
Todo o casario da praça era original, tal qual fora construído no início do século. O primeiro prédio a ser modificado foi a loja de Seu Galdino, aparecendo na nova construção a laje de cimento armado (já existente no Stella Maris) e as primeiras portas de ferro (de enrolar) de Triunfo, isso aconteceu antes de 1955. Em seguida, no mesmo alinhamento, Napoleão de Carvalho Nunes (Seu Napole) modernizou a sua bodega. Entre a Loja do Seu Galdino e a Loja do Seu Napole existia a bodega de Seu Zé Branco (pai de Napole). Esse é o prédio da atual questão.
A bodega do Seu Zé Branco passou para os herdeiros e Napole comprou as parcelas dos irmãos. Somente na década dos sessenta ou, talvez, setenta, é que o prédio foi modernizado. Antes dele o de Zé Veríssimo, o de Luiz Maia, o de Magno Noronha (BANDEPE) e por ai vai a descaracterização.
Entendo que tão grave quanto a descaracterização arquitetônica, ou mais até, é a mudança do nome da praça. Antes denominada “15 de novembro” e conhecida como “Quadro da feira” ou “Pracinha da igreja”. O José Veríssimo Junior foi um grande líder, merece ser homenageado. Por que não outro logradouro?
Para evitar conflitos desnecessários, seria bom escutar um especialista em patrimônio histórico e definir os prédios que caracterizam uma época, preservando somente os que guardam a originalidade, tanto do estilo arquitetônico como do tipo de construção (pedra e cal, segundo piso em tábuado, fachada colonial ou neoclássica, inclinação e madeirame do telhado, tipo de telha, nesse aspecto a prefeitura e a igreja já estão descaracterizadas). De outra forma, entende-se que todo o conjunto arquitetônico da praça deve ser doravante preservado.
Parabenizo a narrativa isenta do senhor Antonio Timóteo em relação ao patrimônio histórico dessa bela cidade que merecia manter sua originalidade e gostaria de sugerir aos habitantes o máximo de cuidado para que Triunfo não venha perder o encanto com essa tal modernidade que ao meu ver nada traz de interessante.
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