Teatral e burocrático como tudo o que a Globo faz, o debate decorreu morno e repetitivo, quase educado, exceto naturalmente quando o Fidélix, em desespero da busca de espaço, se manifestou. Difícil compreender o horário escolhido pela emissora, quando razoável parte do eleitorado alvo já se encontrava recolhido, provavelmente dormindo e se preparando para madrugar o trânsito para o trabalho. De qualquer forma, acho que doravante dificilmente o pequeno bigodudo se reabilitará perante as minorias.
Foi bizarro ver a Marina Silva, enfraquecida e encolhida, desperdiçar a sua articulada e bem treinada inteligência na da fragilidade que a vem consumindo por conta da perversão do PT contra a sua candidatura. O bate boca que promoveu com o Aécio constituiu uma evidência do descontrole.
O Aécio procurou demonstrar um tipo de bom mocismo bem conveniente na medida em devaneia assumir o segundo lugar na campanha para a disputa de um eventual segundo turno com a Dilma. Ainda assim, e talvez por isso, promoveu uma caçada pela via direta ou transversa à presidente candidata na tentativa expor as escorregadelas do governo e principalmente a má gestão que tem caracterizado o mandato petista. Também perseguiu a Marina em pressão menor.
A Dilma esgrimiu as mesmas palavras de antes, como um ventríloquo do seu marqueteiro sem apresentar novidades, mas exibindo um tipo de segurança resultante de um intenso media trainning que impediu o costumeiro atropelamento das palavras e a sua combinação com os fatos. Insiste em dizer que deu autonomia à Polícia Federal, o que é uma mentira. A PF dispensa esse tipo de autorização. Mente também quando afirma que a inflação e a economia se encontram sob controle. A imagem que pretende vender só é comprada por desinformados ou fanáticos.
Quanto à Luciana Genro, continuo achando que é uma patricinha de esquerda tentando incendiar o cenário com palavras e ideias de ordem importadas de Cuba, da antiga Rússia ou da Albânia. Nada acrescenta de importante e bem poderia voluntariar-se ao Estado Islâmico.
Quanto aos demais, dispensam comentários.
É importante salientar que, exceto o Fidélix, todos os participantes aparentemente tomaram suas doses de rivotril ou gardenal antes do evento, na medida em que pareciam quase calmos durante o debate.
Mas, nem precisava se era para repetir e remoer os mesmos temas e argumentos, sem nada propositivo ou programático.Perda de tempo. Mas, haverá quem pensará diferente.
Por: Luiz Saul Pereira
Estou totalmente de acordo com o senhor Luiz Saul, foi um debate sem qualquer emoção.
ResponderExcluirPor todo o País, de Norte a Sul, as Bibliotecas Públicas estão fechadas ou funcionando de modo precário, inclusive a Biblioteca Nacional. Este é o retrato do descalabro em que está mergulhado o Brasil após o maravilhoso governo da mudança: mais corrupção, mais mentira, mais inflação, mais ministérios desnecessários, mais produtos chineses de baixa qualidade, mais traição aos aposentados, e um consolo: mais bolsas famílias. Ler faz a pessoa pensar, raciocinar, o que não é bom para nossos atuais governantes.
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