A preservação dos objetos que marcam uma época constitui a materialização da História de um povo, de uma comunidade ou de uma cidade como a nossa. A ideia da participação voluntária de pessoas triunfenses, cultas, e com disponibilidade de tempo, para formar um Conselho Municipal da Cultura Triunfense, seria a melhor forma de conduzir e melhorar o museu.
Espaço construído é do que mais se dispõe na cidade. Não basta cobrar do prefeito as providência, precisamos ser solidários, e oferecer a colaboração efetiva no resgate e na preservação da nossa História. Não menos importante, será procurar os órgãos especializados como IGHPE (Instituto geográfico e histórico de Pernambuco), Instituto Joaquim Nambuco de Pesquisa Social, UFPE, UFRPE, para assessoramento.
O nosso museu já foi melhor. Por falta de catalogação do acervo, muitas peças podem evaporar como vapor d' água. A maior colaboradora, se não fundadora do museu, foi a Irmã Maria José do Lar Santa Elizabeth, que merece no mínimo uma foto e uma placa.
Muitos dos segmentos da vida econômica, social, religiosa e desportiva precisam ser resgatadas em fotos, vídeos e textos. Por exemplo: a produção de rapadura, a produção de café, a produção de farinha de mandioca e a ação dos religiosos franciscanos (Stella Maris e São Boaventura) além dos protestantes Batistas, está passando para o esquecimento sem registros.
Considero um grande descaso, a destruição e remessa para o ferro velho do primeiro motor gerador de eletricidade para iluminação da cidade já na década dos anos vinte. Eu me lembro desse motor já desativado e enferrujado sem pintura. A polia media não menos que três metros de diâmetro. Fico imaginando como conseguiram transporta-lo do porto até Triunfo, sem estradas e sem veículos apropriados.
Outro objeto que marcava uma época e não foi preservado era
o tipo de poste (em ferro fundido esculpidos como colunas gregas), que
suportava a linha do telégrafo e cortava longitudinalmente a Rua do
Fiado. Quando uso o termo descaso, não quero culpar os responsáveis, que
na época agiram com a melhor das intenções de desocupar o espaço para
colocar o novo motor. Nesse sentido, ainda é tempo de resgatar alguns
dos motores diesel, estacionários, que movimentavam os engenhos de
rapadura, no período de 1950 até 1970, quando chegou a energia de Paulo
Afonso (Chesf). Os motores utilizados, na maioria vendidos pelo Sr. José
Baião, eram das marcas DEUTZ (alemão) SLAVIA e SKODA.
Outro segmento que merece pesquisa é o das árvores genealógicas das famílias. Desculpem se me alonguei
Parabenizo o engenheiro agrônomo Antônio Timóteo pela fiel narrativa transcrita neste informativo, ressaltando com legitimidade parte do histórico da sua terra.
ResponderExcluirMuito bem Timóteo. Sempre gosto de ler o que você escreve. Mas infelizmente nunca mais havia postado nada.Valeu!
ResponderExcluirOUTRO PONTO DE DESTAQUE PARA UMA BOA GESTÃO É TER CLAREZA NO OBJETIVO ESTABELECIDO E, AINDA, FAZER COM QUE SUA EQUIPE POSSUA CONHECIMENTO. PARA ALCANÇAR ESSA META, SERÁ PRECISO DESENVOLVER BOAS QUALIDADES DE AÇÃO, COMUNICAÇÃO E PERSUASÃO, ALÉM DE ESTAR DISPONÍVEL PARA RECEBER SUGESTÕES E COMPARTILHAR DIFICULDADES, QUANDO ESSAS SURGIREM, OS RESULTADOS ALCANÇADOS DEVEM SER RECOMPENSADOS, E AS METAS ULTRAPASSADAS DEVEM SER NOTICIADAS..MAS NADA DISSO FOI CAPAZ DE SER ASSIMILADO NAS ADMINISTRAÇÕES PASSADAS E ATUAL.O RESULTADO É O CRESCIMENTO DO MUNICÍPIO EMPERRADO E NAS MÃOS DE COMERCIANTES AVARENTOS QUE SOMENTE ESTÃO INTERESSADOS EM SE DAR BEM SEM QUALQUER PENSAMENTO NO POVO E NEM EM TRIUNFO, ABRAM OS OLHOS COM POSSÍVEIS INDICAÇÕES DESSES CÂNCER PARA ASSUMIR A GOVERNANÇA MUNICIPAL JUNTO A OUTROS ELEMENTOS SEM QUALIFICAÇÃO MORAL E PROFISSIONAL.
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