quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

POBRE PETROBRÁS, DE RAINHA PARA PLÉBEIA - POR LUIZ SAUL

 

Pobre Petrobrás! 

De rainha das empresas brasileiras, figurante dos mais importantes rankings da tecnologia petroleira, transformou-se no maior mico do ramo graças ao turbilhão em que foi metida pela associação deletéria de empresas estrangeiras, de parte importante da sua diretoria, de representantes de empresas nacionais da construção, de políticos e de outros bandidos de orientação assemelhada.
 
Hoje, 15 de dezembro de 2014, os investidores estrangeiros inscritos nas bolsas norte americanas “realizaram” todos os seus ativos, isto é, livraram-se das ações da empresa, em situação de baixa, para minorar os prejuízos. Hoje também, a IBOVESPA, a bolsa de valores nacional, foi levada a interromper, por duas vezes, as negociações com as ações da Empresa, cujo valor se encontrava sendo pulverizado. Poderia ser só isso, mas não é.

Como se sabe, durante muito tempo, estando a serviço do projeto de poder da dilma/lula, subverteu o conceito capitalista, extraindo ou comprando combustível no Exterior para vendê-lo a preço infinitamente inferior ao da compra, assimilando o prejuízo sob a forma de subsídio suicida. Isto, quando o preço internacional do barril do petróleo girava em torno de US$130.

Nos dias atuais, com o preço do barril despencado para US$60/70, não há possibilidade de recuperação do prejuízo, e, mais que isso, com esse preço, e ponderando o elevado custo do investimento, a exploração do pré-sal pode e de fato tende a inviabilizar o empreendimento, do ponto de vista econômico.

Mas, ainda não é só isso.
Transformada em objeto de inquérito pelo Tesouro Americano, e ré em ação de investidores internacionais, por conta do comprometimento na corrupção registrada, pode ser tanto multada quanto compelida a reparar os danos àqueles acionistas em valores estratosféricos, capazes, inclusive, de pulverizar a sua existência, se não houver um socorro astronômico do governo brasileiro, já que é uma estatal.

E, infelizmente, ainda não é só isso.

Em 2015, as agências internacionais de riscos dificilmente manterão o grau de investimento que a Petrobrás atualmente detém. 
 

Sem pessimismo.

Por: Luiz Saul Pereira

Um comentário:

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