DENÚNCIAS CRESCENTES DE POLUIÇÃO SONORA

Seria muito bom se a população triunfense procurasse entender que segundo determina a Constituição Federal no seu artigo 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à saudável qualidade de vida. O alcance desse equilíbrio inclui o direito de decidir sobre o que  e quando ouvir ou ainda a possibilidade de não escutar determinados sons ou ruídos. 

Mas o combate à poluição sonora é algo muito complexo, principalmente quando se trata de cidade interiorana onde todos se conhecem e evitam atritos pessoais, embora prejudicados ou desrespeitados, no que existe exceções de pessoas que cobram sem constrangimento o cumprimento da cidadania.É necessário chamar atenção para um procedimento mais simples que se imagina, o barulho insuportável causado pelos eventos ocorridos no equivocado Pátio de Eventos, tormento dos habitantes, que jamais deveria ter sido instalado naquele local inadequado.

Na verdade é grande a dificuldade de combater a intolerância dos abusantes que teimam não obedecer as regras, tornando-se verdadeiro desafio por conta do tradicional aspecto cultural que a questão lhe cerca, muitos habitantes nunca se deram conta do que significa a prejudicial poluição ambiental. Deve então a Prefeitura Municipal, através da Assessoria Jurídica em parceria com o Ministério Público de Pernambuco - MPPE e outros órgãos da administração pública estadual e municipal, a exemplo das polícias Civil e Militar, ou Guarda Municipal,  despertarem para combater um problema que está incomodando muito, porém não está sendo denunciado como deveria, por falta de esclarecimento da população para o fato de que poluição sonora é caso de política e justiça, mas nem sequer procuram uma delegacia. para reclamações domésticas rotineiras, elevando assim a crescente impunidade que se pode constatar.

Pode muito bem os representantes do Governo Municipal disponibilizarem uma cartilha de alerta aos moradores e modelo de carta ao poluidor que funciona como medida preventiva e pode surtir efeito, chegando a poupar a atuação dos órgãos fiscalizadores, porque quando dirigida a alguém com o mínimo de consciência, já consegue reverter o problema.Também há leis que regulamentam a questão da poluição nas três esferas de poder estadual e federal: Executivo, Legislativo e Judiciário, alimentando ainda mais as chances de moralização. 

Caso desejem as pseudo-lideranças que pouco ou quase nada se preocupam com aqueles vândalos perturbadores  não se importando se é manhã, tarde,noite ou madrugada, definidas pelas leis sobre poluição sonora, visando à proteção do sossego, do trabalho e da saúde, em qualquer que seja a hora, além de infração administrativa sujeita à multa, é também infração penal passível de prisão em flagrante e pena de 1 a 5 anos de reclusão.