segunda-feira, 22 de junho de 2015

COMEÇA SER MONTADO O QUEBRA CABEÇA DE FUTUROLOGIA PARA 2018 - POR LUIZ SAUL


Já com um inevitável olhar no ano de 2018, muitos dos articulistas políticos do Brasil iniciaram os respectivos exercícios de futurologia, tentando montar o quebra cabeça que o desvario dos “nossos” homens públicos irão construir.


Sobre o assunto, chamou especialmente a atenção o quadro elaborado na coluna Painel da Folha de São Paulo. A editora Vera Magalhães sugere ali que poderá ocorrer uma espécie de diáspora provocada pela ambição de poder de alguns dos principais personagens do PSDB.



Na versão do Painel, o Aécio, voltaria como candidato, cavalgando os cerca de 50% dos votos obtidos na última eleição. Na minha opinião, teria contra si a percepção de que não se consolidou como a oposição que dele se esperava. Fincou os pés entre Brasília, BH e Rio de Janeiro, deixando que a capitalização dos votos escorresse pelo ralo, tornando-o novamente uma espécie conhecido desconhecido, sem o elã do avô, que era a sua sub bandeira.


Talvez por isso, o diretório paulista que nunca engoliu o mineiro, vem aos poucos mas de forma aberta ungindo o Governador Geraldo Alckmim como o seu candidato a candidato à sucessão da dilma. Dessa forma, reacende-se a batalha interna entre ambos para a indicação, como aconteceu recentemente. 

Mas, aí poderá ressurgir das cinzas o inefável José Serra que sempre embalou o sonho da Presidência da República, e que também certamente deverá retomar as pretensões antigas e permanentes de subir à rampa. 

Daí que, como dois corpos (no caso, três) não podem ocupar o mesmo espaço, o Painel exercita que, caso o Aécio seja novamente indicado para concorrer pelo PSDB, o Alckmim poderia se apresentar como candidato do PSB, que já pertenceu a Eduardo Campos. Já o Serra, que sempre se considerou o melhor entre os melhores, poderia se transformar no candidato dos sonhos do PMDB, depois de aparadas as arestas, uma vez que os peemedebistas do Eduardo Cunha e do Renan Calheiros parecem caminhar neste sentido, mas não dispõem de quadros com apelo suficiente para tanto.

O exercício do Painel parece muito interessante, e, mesmo não deixando de ser uma conjectura, não deveria ser descartado.

Por: Luiz Saul Pereira

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