Todo mundo sabe: quem está à procura de um pretendente deve pedir ajuda a Santo Antônio. O povo brasileiro, além do português, acredita que ele é milagroso e que 13 de junho, data em que é celebrado o seu dia é, também, dia de fazer simpatias e deixá-lo de castigo para chamar sua atenção. A verdade é que o santo é um dos mais populares do Brasil e, com fama de "casamenteiro", ele tem uma legião de devotas.
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Não pense que o perfil de devota ou simpatizante de Santo Antônio é de uma senhora com idade avançada que ainda não arrumou o seu marido e não sai da igreja. Elas são jovens, modernas, trabalham, gostam de moda e não abrem mão da ajuda dele. "Sempre que eu pedi, ele me ajudou. Já fiz até novena!", conta Thais Marino, 26, e, no momento, solteira.
Conta a história que ele ajudou uma moça pobre a se casar. Ela não tinha dinheiro para o dote e, então, Santo Antônio disse-lhe que tivesse fé. Pouco tempo depois surgiram moedas de ouro em sua casa e a moça realizou seu sonho.
Devota, Bruna Cunha, 26, está comemorando um ano de casada. A cerimônia foi no dia dos namorados, e a festa, na madrugada do dia de Santo Antônio. "O maior sonho da minha vida era o meu casamento. Namorei por sete anos e sete meses antes de me casar. No dia do meu aniversário, ele pediu minha mão. Foi quando disse que queria me casar no dia de Santo Antônio, pois minha mãe - que se casou nesta data - diz que uma tia dela garante: quem casa no dia dele nunca descasa", diz. "Acredito muito no meu casamento, pois Santo Antônio atende minhas orações".
Os buquês que ilustram esta matéria foram usados por Bruna e, ao invés de jogar as flores para a próxima noiva, ela jogou os santinhos para que as amigas pudessem contar com a ajuda dele.
Acredito muito no meu casamento, pois Santo Antônio atende minhas orações
Nem só de casamentos é feita a agenda de Santo Antônio. Ele também é o padroeiro dos humildes. Frade franciscano, ele distribuía alimentos a quem passava fome. Daí surgiu o "pão dos pobres", também chamado de "pãozinho de Santo Antônio". Muitas pessoas têm o costume de colocar o pão dentro de potes de farinha ou na despensa, para que nunca falte comida em casa.
"Minha avó costumava me levar na igreja dele no dia 13 de junho e nós pegávamos os pãezinhos - é uma tradição. Na minha casa, colocavam dentro do armário de comida, para termos fartura", lembra Biessa Diniz. "Também havia uma rosa de Santo Antônio, que era distribuída com mensagens", acrescenta.
Devoção
Barbara Cavalcante é outra que acredita no poder de Santo Antônio. "Minha história com ele começou quando eu tinha 15 anos, e conheci a sua igreja, em Pádua, na Itália. Certamente, umas das grandes emoções que senti na vida", diz. A ajuda do santo para Bárbara veio, segundo ela, por meio de "ajuda divina". A mãe dela, que também se casou no dia de Santo Antônio, disse que, para dar sorte, devemos ganhar uma imagem do santo, jamais comprar. "Por ironia do destino, uma amiga judia me deu um superfofo, que carrego comigo até hoje e sempre me ajuda", revela.
Bruna conta que agradeceu por seu casamento na igreja dele, em Teresópolis, cidade da região serrana do Rio, da qual é padroeiro. "Fui até a igreja, deixei meu buquê aos pés dele e fiz uma oração", conta. A imagem que esteve no altar da cerimônia e também na festa do enlace, hoje, está no quarto do casal. "Nos protegendo e abençoando", diz.
Fonte: Bolsa de Mulher
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