Diante da situação que muitos pais de família vêm passando com um desajuste na sociedade brasileira e nas oportunidades de trabalho, vale citar um fato inédito: no dia 25 de agosto do corrente ano, foi noticiada no JN da Rede Globo, uma imagem degradante e de muito constrangimento que um ser humano possa passar: um cidadão de idade aparentemente de seus 40 anos, bem trajado, de excelente aparência e de uma profissão dito técnica num semáforo bastante movimentado da cidade de São Paulo distribuído seu currículo para as pessoas que passavam e assim, pedido de qualquer forma um trabalho. Pedido para que se consiga um meio de ele sair da sua situação atual, pois faz dois anos que disse estar sem emprego e sem puder sustentar e dar o pouco de dignidade à sua família.
É um retrato de milhares de brasileiros como este cidadão que o nosso país vem deixando acontecer – é bom lembrar que não falo de partidos e nem do governo seja de qual for o partido - deixando de criar oportunidades para aqueles que querem conseguir os seus mínimos sustentos financeiros e ter a satisfação de pagarem as suas despesas chamadas de despesas normais de uma família.
Como este cidadão, existem outros chamados de os aposentados do INSS. Estes que trabalharam por um período de metade de suas vidas, pagaram seus tributos, contribuíram para uma instituição criada e administrada pelo Governo Federal que lhe garantiam nos seus descansos pelo restinho de suas vidas, um mínimo de pelo menos da metade do que ganhavam e, não estão ganhando nem a metade da metade. É uma defasagem ano a ano e assim, vivendo miseravelmente. Foram enganados! Tem mais: são considerados sem qualificações, pois não tem as oportunidades de conseguirem outros meios de sobreviverem, ou melhor, trabalhar novamente aqueles que estão ainda com a saúde física e mental e com uma grande experiência.
É uma verdadeira calamidade humana para as pessoas que na vida viveram honestamente se aperfeiçoando em estudos, trabalham ou trabalharam e tudo faz ou fizeram para ser tratados com respeito como cidadão do nosso grandioso Brasil.
Por: Rogério Mota
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