POLICIAMENTO DO MUNICÍPIO DE TRIUNFO FAZ VERGONHA

Desnecessário ser especialista para  chegar à conclusão que a violência na bela cidade de Triunfo passou a ser uma triste realidade nos últimos meses, assim como no restante do Estado de Pernambuco. São reflexos da constatada impunidade dos malfeitores e desmonte quase integral dos órgãos policiais que não recebem os necessários investimentos para manutenção da estrutura física e humana. Fator refletido no restante do Brasil onde é demonstrado não haver condições básicas de funcionamento, nem enfrentar à altura a crescente marginalidade.O mínimo não se disponibiliza, na Delegacia de Polícia, água mineral, material de expediente, higienização semanal, os funcionários pagam e combustível recebem racionado. Muito atuante o SINPOL ( Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco) vem insistindo denunciar essa combinação perversa, assim como a ASCAS,(Associação de Cabos e Soldados ). 

Infelizmente a ausência de segurança chega a repercutir no cotidiano dos moradores e visitantes devido a forma de risco permanente da vida, passando a dificultar as atividades: de deslocamentos, comerciais, turísticos, educacionais,de lazer. Os homicídios, roubos, furtos, vandalismo e tráfico de entorpecentes surgiram de repente deixando aqueles que honram a profissão engessados para atuar por mais que pretendam. Precisa-se de mobilização urgente visando tranquilizar a temerosa sociedade triunfense, outrora tranquila e feliz, que apesar da contribuição regular de impostos enfrenta índice violento acima do normal, não recebendo os serviços correspondentes ao falido programa Pacto Pela Vida, que a administração pública é responsável. A população tem esse direito, mas não vem sendo chamada para contribuir nas responsabilidades e pouco a opinar é ouvida .

Faz bastante tempo que através dos informativos locais, aponta-se dentro de relativa frequência, os variados problemas reconhecidos de alta complexidade que resultam na completa fragilidade herdada de sucessivos gestores fantasiosos e distantes da realidade, resultando no visível e lamentável sucateamento do aparelho policial do Município. No entanto soluções ou melhorias não aparecem, somente elementos despreparados de ambas corporações capazes de tumultuar o nebuloso quadro. Vale insistir no comparativo que antes havia efetivo diário mais atuante. Policia Militar: um sub-tenente, dois sargentos, dois cabos, dez soldados e postos das vilas Canaã e Jericó. Polícia Civil: Delegado, comissário, escrivão e cinco agentes. Apesar de constar na Constituição Federal, "ser um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos", na verdade, Pernambuco vive uma crise capaz de gerar outras.Tentando minorar as dificuldade por que não utilizarem as motocicletas existentes.?

Depois do  aumento populacional, reconhecida dimensão turística que atraí elevado número de frequentadores ( principalmente nos finais de semana e feriados ) e ampliação da ilegalidade no País inteiro, conta-se apenas com quantidade ridícula para cobrir todo o município, porém os comandos das categorias representativas da SDS ( Secretaria da Defesa Social), continuam protelando. Admitem ainda desvio de funções e unidades móveis transportarem para Batalhão da PMPE ou Delegacia da PCPE, de Serra Talhada, oficiais superiores e delegados especiais,  quando poderiam fazer o percurso nos veículos particulares ou coletivos, sem provocar desfalques, afinal são funcionários igual aos outros. Essa antipatizada militarização e hierarquia superada, mantidas às custas do erário, precisam acabar. E assim ,disponibiliza somente dois militares em ronda na viatura; um policial civil na delegacia, registrando ocorrências, sem delegado há meses -  qualquer flagrante é remetido à desaparelhada DP Regional. Faltam muitos ajustes para uma segurança pública eficaz.