quarta-feira, 18 de novembro de 2015

CINEASTA HILTON LACERDA , INVESTE NA TV COM CONTO QUE VEJO PRODUÇÃO AMBIENTADA E

 Produção ambientada em Triunfo adaptará textos de escritores pernambucanos



Camarim do Stella Maris, palco de muitas apresentações, agora recebendo o elenco Triunfense para a série "Conto que vejo".(Fotos - Antônio Jadson)








O cineasta Hilton Lacerda acompanha um fenômeno mundial. Assim como o cinema internacional, com expoentes como Woody Allen e M. Night Shyamalan produzindo para televisão, ele se firma na lista de cineastas que enxergam o momento propício para a criação da telinha. O diretor dos filmes Tatuagem e Cartola concilia os projetos com produções de ficção e documentários para televisão.


“A ideia é que a gente tenha uma repercussão maior na televisão. Queremos que haja um impacto tão grande quanto o cinema pernambucano está tendo”, torce o diretor. Conto que vejo, desenvolvido pela Rec Produtores, é o projeto com processo mais avançado. O episódio piloto foi gravado em Triunfo, Sertão do estado, onde a série será rodada a partir de novembro.

Os cinco capítulos da produção são adaptações de contos literários dos escritores nordestinos Sidney Rocha, Ronaldo Correia de Brito, Hermilo Borba Filho e José Carlos Viana, além de um do próprio Hilton.

A série será transmitida no Canal Brasil, ainda sem previsão. A posição geográfica e o clima do município foram fatores que influenciaram na escolha por Triunfo. “As locações são importantes para a narrativa da trama. Triunfo é uma cidade agregadora, pequena, com castelos absurdos e casarões. Ela tem um pouco do imaginário da série”, analisa Hilton. Em agosto, a produção definirá o elenco e locais de onde serão filmados.

“Neste primeiro momento, queremos uma liberdade maior para se impor como linguagem, e não ficar diluído numa grade de uma emissora”, afirma. O diretor também fazia parte do projeto de adaptação para série do longa-metragem Bruna Surfistinha, mas se afastou da produção que será exibida na Fox.

O cineasta lidera o Núcleo Criativo da produtora Polo Imagem, que desenvolve sete séries: Lama dos dias, Chão de estrelas, Sujeitos, Pele de cordeiro, Mulheres de 30 e as animações O amuleto mágico e O pavão misterioso. As duas primeiras têm conexão com o Recife. Além da produção para tevê, o longa-metragem Big jato, com roteiro dele e direção de Claudio Assis, está em processo de finalização. Também trabalha no próximo longa-metragem, intitulado Fim de festa, que deve ser dirigido por ele com o gancho na Quarta-feira de cinzas.

Fonte: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco 


 

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