quarta-feira, 18 de novembro de 2015

PORTANTO, O HAÍTI É AQUI, DIZ CAETANO - POR LUIZ SAUL




Mesmo sinistrando alguma cortesia para com a madama comandanta na avaliação de suas muitas irreflexões, agora não dá mais para ser cortês e, por isso mesmo posso afirmar que a dilma rousseff é, antes de ser uma má presidente e estar reduzida a pó pela ação do Gepeto, o seu criador, ela é também campeã do aluamento e da estultícia. 

A mulher resolveu abrir a boca para dizer que não está preocupada com o Brasil porque o terrorismo está longe daqui. A parva parece não compreender, como, aliás, em algum momento os americanos pensaram que esse tipo de insanidade assassina não reconhece nem fronteiras nem distâncias.

Ademais disso, em seu permanente alheamento dos cenários daqui, nem se toca que o terrorismo tupiniquim há muito se encontra instalado nas cidades brasileiras, nas quais o cidadão não pode caminhar portando um relógio, uma joia ou até um tênis falsificado no Paraguai. Não pode também transitar por uma instituição bancária pelo risco de ser assaltado. Isso já é um terrorismo presente, ao contrário do que afirma a madama.

A proximidade da realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro já seria bastante para disparar o alerta vermelho para todas as medidas de precaução e proteção, nem propriamente em relação aos brasileiros – que já dispõem das próprias falanges assassinas e assaltantes –, mas especialmente voltadas para as delegações de todas as naturezas e inimizades que pululam no mundo. Munique ainda é um exemplo a orientar os comportamentos das forças de segurança nesse tipo de evento. 

Escorregando nas suas frases incompletas e desordenadas, a sapiens até que tentou realocar o conceito de distância e segurança quando admitiu que o país não se encontra inteiramente protegido. Mas, como não completou a frase, fiquei sem saber o protegido do quê. Pode ser que estivesse falando de si ou de um dos sequazes.

A propósito da distância que a dilma afirma ser protetora, cumpre lembrar os atentados ocorridos em Buenos Aires, um, contra a embaixada de Israel, com 29 mortos, e outro, atingindo a Mutual Israelita, com cerca de 85 mortos, ambos com razoáveis desconfianças envolvendo o governo iraniano, o qual, como se sabe, é de orientação islamita. E não se diga que islamismo é sinônimo desse tipo de fundamentalismo que anda matando em massa. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Mas, os eventos argentinos, dentre outros, têm o mérito de desvendar que a dilma nunca sabe ou entende o que fala. 

É de chamar a atenção um certo cronograma do terrorismo que passou por Nova York, depois Madrid, depois, Londres, depois Paris, depois Paris novamente, o que nos deixa a pergunta sobre qual será a próxima cidade alvo. São muitas as candidatas, e o Rio não pode ser descartado se houver como parece possível a infiltração desse tipo de assassino fundamentalista, cuja pátria do ponto de vista territorial parece ser todo o planeta. Portanto, como o Haiti é aqui (Caetano Veloso), qualquer outro lugar pode igualmente ser.
Então, dilma, porque não te callas?



Por: Luiz Saul Pereira
        Jornalista

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