segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

EM TERRAS DE FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO... POR LUIZ SAUL







Em terras da farinha pouca, meu pirão primeiro, pois não?


Pois, o Lula, cuidando do seu coiso, tão logo tomou conhecimento da intervenção da Operação Zelotes a respeito da venda das MPs, acorreu para afirmar que a “Medida Provisória em questão” foi emitida no ano de 2013”, e, nessa linha de avaliação fugidia, nem tocou nas outras MP de sua lavra. Traduzindo ou esmiuçando o pensamento tortuoso e esquivo, ficou claro que o Bhrama apontou a responsabilidade do malfeito para a sua pupila, como sói acontecer. 

Mas, as rebarbas de sua possível intimação para depor sobre o assunto, na Polícia Federal, já produziram seus efeitos, uma vez que, segundo consta, as notícias já chegaram naquelas terras distantes em que se encontra, e por isso, alguns convites de participação em eventos já teriam sido cancelados, ou, digamos diferidos para melhor oportunidade. É que, os europeus, sendo tolos somente até a página 2, teriam optado por encolher o relacionamento com o Barba, até melhores luzes. 

Fazendo-se de bobo, o Lula tenta esconder o convencimento de que, das 3 MP em causa, uma foi assinada pela gerente sapiens, e outras duas por ele mesmo. Assim, no andar dos acontecimentos, cada qual haverá de responder por cada qual, para cada qual afirmar que não sabia de nada e que a culpa é do contexto da crise internacional, sendo que a dilma ainda poderá dizer que o fez por causas sociais, no processo de proteção às empresas beneficiárias. Uma lindeza!

É importante que o distinto público entenda que tais medidas provisórias, na forma como estão sendo encaradas e explicadas, constituem crimes de lesa pátria, pela circunstância de haverem direcionado benefícios irregulares e indevidos a indústrias do mercado, como por exemplo, a automotiva. 

Isso significou que, sob o pretexto de estimular o consumo, tais empresas foram desoneradas em bilhões de reais em obrigações fiscais em detrimento dos cofres públicos. Tudo isso teve um preço que não foi barato para o consumidor – os carros continuaram caros – mas, muito confortáveis para os bolsos de alguns envolvidos, partidos ou pessoas físicas. Não existe almoço grátis. 

Em meio a tudo isso, poderá instalar-se em definitivo no centro da crise um ou outro gênio do rápido enriquecimento egresso da família Lula da Silva, se as investigações decorrerem com a seriedade que se idealiza.

A indagação que se poderá institui refere-se à qualidade da continuidade das relações entre o Gepeto e a Pinóquia. Por mais precária que se afigure a inteligência desta, não haverá de passar despercebido o denuncismo e a tentativa de escapulir daquele.
Mas, como o cocho é comum, aguardemos.

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