A liberdade de pensamento importa no livre embate de ideias e críticas respeitosas, com porções de verdade, amor, paixão, justiça e fervor, como é característica essencial de todo ser humano, sem os quais o pensamento revela-se pobre de conteúdo e sem ímpeto sentimental capaz de ser compreendido, aceito e de reproduzir-se ou disseminar-se, como algo que, à semelhança do seu criador, tem alma, coração e vida.
Mas a liberdade de pensamento, quando o pensamento é MANIFESTO, importa também numa responsabilização social do pensador, especialmente pela repercussão danosa que uma informação imprecisa ou distorcida possa causar a terceiros, tanto no aspecto moral como no material.
Liberdade absoluta de pensamento só existe enquanto o pensamento povoa a mente do pensador na solidão do seu pensar.
Depois de externado, ganha vida e asas, semeando o bem ou o mal em nome e sob a responsabilidade do seu criador e de quem o propagar.
Ninguém está absolutamente impune ao que manifesta e nem, menos ainda, ao que concretiza no mundo físico em atos, palavras grafadas e ações.
E se a manifestação for pública, pública será a sua discussão e o seu julgamento.
Ninguém está a salvo da crítica.
Por: Dr. Ruy Trezena Patu Jr.
Jurista
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