Lembro-me da primeira vez que saí de Careta. Nos preparamos mais de um mês, aprendendo a fazer reilho, repor ponteiras, fazer chapéu, pintar as máscaras, improvisar roupas.
Acho que foi meu primeiro exercício de
liberdade, minha primeira "ousadia" longe do bairro. Cristovão
tinha uma forma de máscara, e tentávamos fazer até o resultado ficar
satisfatório. Na véspera: quanta ansiedade, nem dormíamos! Chega a
terça, é hora de sair. Nos juntamos aos filhos de Dona Eliete e seguimos
rumo ao centro da cidade. Como foi bom. Naquele dia me senti super
herói.
Por: Cristiano Montalvão
Por: Cristiano Montalvão
Muito Bom!
ResponderExcluirUma verdadeira poesia este relato!
LINDO!
ResponderExcluirEste cabra é um verdadeiro poeta;
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