Nossos informativos A Verdade Escrita, Jornal Opinião e blog Opinião Triunfo, comunicam aos leitores triunfenses, com imenso pesar, o falecimento do Sr. José de Pompeu (Zé de Pompeu), afro - descendente, residente no Quilombo do Livramento,conforme nota abaixo, publicada por nosso amigo leitor, Nildo Mocoto:
"Os triunfenses e população das regiões vizinhas perdem hoje um grande
homem : Zé de Pompeu, residente no Quilombo do Livramento, descendente de escravo.
Conquistava a todos com sua alegria e sua capacidade de transmitir a
cultura de quilombos, onde tocava o coco no pandeiro, dançava e pisava o
coco ; tradições que a região não pode jamais deixar morrer!"
"O Moks Bar está em luto pelo grande integrante do Forró na Feira e da Cultilada."
"A todos os familiares deixo aqui os meus sentimentos e minha homenagem a este exemplo de homem!" (Nildo Mocoto)
Neste
momento de dor provocadas pela lamentável partida que
invade com bastante profundidade o coração dos familiares, parentes,
amigos e conhecidos, resta-nos pedir a Deus que na infinita
bondade, restitua a sua alma na outra vida e permita que descanse em
paz.
Salmo: "Ainda
que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque
tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam."
Nossas Condolências a família enlutada e da toda comunidade quilombola do Livramento.
Editor Carlos Ferraz
Triunfo - PE
Os quilombos eram espécies de comunidades compostas por ex-escravos que fugiam das fazendas na época do Brasil Colonial. O período de maior formação dos quilombos foi entre os séculos XVI e XIX.
ResponderExcluirOs quilombos tinham uma organização parecida com as aldeias africanas, de onde os quilombolas eram originários. Havia uma divisão de tarefas e todos trabalhavam. Um líder geralmente comandava o quilombo. Viviam, principalmente, da agricultura de subsistência e da pesca. Podiam viver de acordo com seus hábitos culturais africanos e praticar livremente seus cultos religiosos.
Os quilombolas eram aqueles que habitavam os quilombos, ou seja, ex-escravos de origem africana que conseguiam fugir das fazendas e engenhos e buscavam moradia nestes quilombos.
Era muito comum os fazendeiros e senhores de engenhos contratarem homens armados para desfazerem os quilombos e capturar os escravos fugitivos. Ocorreram vários combates entres estes homens e os quilombolas durante o período colonial. Os quilombolas resistiam e, muitas vezes, protegiam o quilombo mantendo sua existência.
O quilombo que ficou mais conhecido foi o de Palmares. Teve como um dos principais líderes o ex-escravo conhecido como Zumbi dos Palmares.
Até hoje, principalmente em regiões do interior do Brasil, existem quilombos. Chamados de quilombos remanescentes, eles são habitados por descendentes de ex-escravos. Uma das principais lutas dos quilombolas atuais é pela posse da terra.
Zé de Pompeu fazia parte do quilombo do livramento e era uns dos maiores tocadores de pandeiro da região, descanse em paz Zé,você será recebido no céu por Zumbi dos Palmares.
Meus sentimentos á familia..
ResponderExcluirLembro de Pompeu fazendo parte da tradicional Cutilada que andava nas ruas tocando nas festividades de final de ano. Deus lhe guarde.
ExcluirSeu Zé de Pompeu com sua simplicidade conseguia conquistar a todos. Foi morador do meu pai no sitio do Grito e trabalhou no nosso engenho no sítio Baixa Grande. Era muito querido por todos nós. Por que ele sabia respeitar e ser sempre muito alegre. Que Deus lhe dê um bom descanso e conforte a família.
ResponderExcluirMeus sentimentos aos que choram pela grande perda. Abraço solidário aos familiares.
ResponderExcluirAgora com a partida do senhor Pompeu, as figuras remanescentes dos escravos que ocupavam os quilombos do Livramento e Aguas Claras estarão ainda mais desfalcados.
ExcluirMeus sentimentos, não lembro.Deus nosso Pai todo Poderoso esteja com ele..
ResponderExcluirPompeu era uma pessoa honesta, trabalhadora e vivia trabalhando no alugado nas roças e engenhos da região, morreu pobre e doente sem qualquer assistência. Sua maior diversão era fazer parte do regional Cutilada.
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