No momento, percebe-se uma tentativa vilã de construir um cenário de
polarização entre o Sérgio Moro e Lula, naturalmente com o apoio deste.
Tratam-se, no entanto, de substâncias impossível mistura, onde um
pratica a lei da reparação moral e patrimonial e o outro a desrespeita.
Os aparatos das retaguardas desses personagens são também peculiarmente
distintos. No caso do Juiz tem as siglas do MPF e da PF; com o Lula, tem
o MST, o MTST, a CUT, a dilma e a insanidade de incendiar
o circo. Não sem motivo, o Lula pretendeu sair algemado de casa para ir
depor em Congonhas. Seria ótimo para a produção de manchetes do seu
“martírio”. Até a rasteirice do linguajar do Lula demonstrou o se
desapreço pelas instituições e seus ocupantes, quando, descontrolado,
sugeriu ao juiz agasalhar o processo na própria anatomia.
Agora, filiando-se à tese de suposto e discutível abuso de autoridade do juiz, e somente a isso, a bandalha intenta arregimentar e cerrar fileiras para o ataque às instituições legais, ao jornalismo comprometido com o país e a quem mais aparecer. Vivendo em outra época que já não existe, a tropa de choque das ruas sequer esconde o rosto para a produção da violência física, como vem se registrando.
Por sua vez, o chamado governo remanesce inerte e alheio aos riscos que sensibilizam a ordem social em situação dessa natureza, e, ao invés de uma postura de conciliação, prefere constranger a sociedade, visitando a nosso débito o indivíduo que afinal aparenta ser o centro das irregularidades nacionais, como a cada dia se desenha. Tais elementos sequer observam a necessária cautela de aguardar o desdobramento das notícias na avalanche que todos sabem estar por vir. Estamos falando da impudência e da imprudência dançando a valsa do último baile.
No perigoso contexto em que o país se encontra, e mesmo considerando a flacidez e encolhimento do petismo, não se pode desconsiderar que os seus métodos possam um momento de conflagração, como parece ser a intenção, mormente na contraposição das convocações de rua ora programadas para a contestação do governo e para apoiar as lenitivas ações dos investigadores.
É de se insistir na cautela capaz de ignorar as provocações programadas.
Enquanto os insensatos se preocupam em substantivar os comportamentos em um classificação de facismo e outras coisas, o país segue adernando interna e externamente, quase precipitando o naufrágio.
Tem um filme antigo cujo título foi A Nau dos Insensatos, em que foca personagens de todos os grupos sociais fracassados e incapazes de conviver com o próprio fracasso, pessoas vaidosas, equivocadamente otimistas, sem moral e vaidosas. Parece atual e aplicável.
Bom, não pode haver polarização ou duelo entre uma balança, que é o símbolo da Lei, e uma jararaca que o Lula agora diz ser.
De Brasília - DF


O senhor Luiz Saul como sempre muito bem informado do que acontece na Capital do Brasil.
ResponderExcluir