segunda-feira, 4 de abril de 2016

A IRA DA MULHER E A VIOLÊNCIA VERBAL DO PAI DA CRIATURA! - POR LUIZ SAUL


As notícias que estão sendo veiculadas a respeito do descontrole emocional da dilma poderiam ser uma novidade, mas não é. Não se trata, como alguns imaginam, de uma decorrência do aprofundamento da hipótese do impeachment, ou qualquer coisa relativa à Operação Lava Jato. 

A irascibilidade e o desrespeito no tratar com as pessoas, especialmente daquelas de baixa estatura hierárquica não raro com adjetivos de baixo calão e de ofensa pessoal é coisa antiga e bastante conhecida de quem tem alguma proximidade com os dois palácios, ou mesmo de quem não tem esse “privilégio”, só que até aqui tratada entreouvidos.

No máximo, pode admitir-se que, de fato, o furacão político vem potencializando os maus bofes da megera que já não consegue conter as explosões de medo com que alimenta o seu teatro nos comícios realizados no interior do Planalto, assim como se volta contra os auxiliares sem escudos que giram em seu entorno.

Comenta-se que a mulher está se transformando em um autômato institucional no seu arrastar de correntes, de tanto tomar rivotril e outras drogas do tipo amansa leão, mas que nem isso se tem revelado suficiente para reduzir os seus rugidos.

E nem deveria ser assim, na medida em que a tese do impeachment, embora avance, parece aqui e ali dar sinais de arrefecimento, mormente depois que o PMDB saiu, mas não saiu do seu governo, e que a mulher está produzindo uma derrama entre os nanicos e o baixíssimo clero da Câmara dos Deputados. O perigo pode estar na outra proposta, da OAB, que se encontra na fila.

Por outro lado, essa violência verbal que caracteriza a presidente nas suas relações interpessoais e institucionais não poderia ser mesmo uma novidade, considerando que apenas segue o exemplo do seu mentor, o Barba, no que se refere ao trato com as pessoas e as instituições. Saiu-se ao “pai”, portanto. 

E, com efeito, o Lula pai, que se considera uma intocável vestal, já desancou muitas das importantes personalidades do país, sem segredar as suas avaliações, as quais no geral são impublicáveis e que sugerem a retirada das crianças do recinto. E tudo passa ao largo da reprovação formal, uma vez que nada nem ninguém tem desafiado o comprovar as suas desairosas manifestações. 

No ambiente de esculacho ora estabelecido, o casal parece fazer escola, na medida em que se espalha entre os seus seguidores um comportamento autorizativo de produzir e de reproduzir toda a sorte de difamações em direção àqueles do outro lado. 

Na estratégia de que a melhor defesa é o ataque, os palacianos estão na dianteira do desacato, situação que, aliás, poderá piorar acaso o Brahma receba o agrément do STF, já citado como acovardado, para assumir formalmente a chefia da Casa Civil, e começar a palmilhar o seu terceiro mandato, em 18.

Ali há medo, mas não faltam arrogância, destempero e uma inescrupulosa disposição de recarregar o projeto criminoso de Poder, atropelando que passar pela frente, ainda que a distância. 

Enquanto isso, o mobiliário do Palácio sofre as consequências da ira da mulher.


 Por: Luiz Saul Pereira
         De Brasília - DF

2 comentários:

  1. José Eduardo Cabral5 de abril de 2016 às 08:12

    Adoro as postagens do jornalista Luiz Saul Pereira, sempre muito sensatas e atualizadas.

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  2. ESSA BANDIDA ESTÁ LOUCA. AINDA TEM QUEM DEFENDA ESSA ASSALTANTE COMO GUERRILHEIRA. LADRORNA DEVE SER DEPOSTA E PRESA. ISSO SIM

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